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A riqueza dos recursos naturais da América Latina e do Caribe é considerada fundamental pela FAO para a sustentabilidade ambiental do mundo

Representantes do Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, México, Panamá e Paraguai reuniram-se para debater avanços no cumprimento das Diretrizes Voluntárias para Políticas Agroambientais. Recomendações sobre crescimento sustentável foram lançadas neste ano pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Encontro discutiu quais indicadores estatísticos permitirão mensurar a adoção das estratégias.

“Os desafios climáticos, a perda de biodiversidade terrestre e marinha, a pobreza rural e a insegurança alimentar e nutricional requerem ações coordenadas para tornar compatível a conservação dos ecossistemas e dos recursos naturais, que sustentam a produção de alimentos, com o crescimento econômico socialmente equitativo “, defendeu a oficial de terra e água da FAO, Vera Boerger, durante o evento, realizado no Panamá.

O encontro contou com um workshop sobre dados capazes de avaliar a implementação de políticas agroambientais. A riqueza dos recursos naturais da América Latina e do Caribe é considerada fundamental pela FAO para a sustentabilidade ambiental do mundo. Segundo a agência da ONU, a região representa 15% da superfície terrestre, recebe 30% das chuvas e gera 33% da água do planeta.

“Uma vez definidos os indicadores no âmbito das Diretrizes, o desafio é avançar na sua implementação, o que requer uma aliança entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente e o desenvolvimento de incentivos econômicos e financeiros que consigam implementar medidas agroambientais para avançar rumo à uma agricultura mais sustentável, tanto na agricultura familiar como no agronegócio”, disse Juliana Simões, secretária de extrativismo e desenvolvimento rural sustentável do Ministério do Meio Ambiente brasileiro.

As orientações da FAO levam em conta a necessidade de articular políticas sobre preservação, agricultura, pecuária, silvicultura, pesca, aquicultura e planejamento territorial. O objetivo do marco voluntário é melhorar o planejamento e a governança que definem os rumos da exploração dos recursos ambientais dos Estados-membros.

A agência das Nações Unidas aponta que a produção de estatísticas de qualidade sobre iniciativas agroambientais é de suma importância para a tomada de decisões e para a gestão e formulação de políticas públicas.

O encontro no Panamá é parte das atividades do projeto regional da FAO em parceria com o Brasil. O país e o organismo internacional firmaram uma parceria em 2012 para fortalecer as políticas agroambientais na América Latina e no Caribe.

“Existe uma necessidade urgente de adotar modelos de produção mais sustentáveis para conter a deterioração dos ecossistemas e recursos naturais e para garantir a segurança alimentar e nutricional das populações”, explicou a coordenadora do projeto, Jessica Casaza.

“Estamos promovendo as Diretrizes Voluntárias como guias orientadores para melhorar as políticas sob uma abordagem agroambiental, ligando sociedade, território, meio ambiente e economia de forma mais integrada e harmoniosa, dentro de um marco institucional inclusivo e que, atualmente, discute a definição de indicadores vinculados a processo e os padrões existentes, especialmente os indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, acrescentou a especialista.


Fonte: ONUBR

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