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Mimetismo é uma estratégia de adaptação evolutiva utilizada por alguns animais, como por exemplo as falsas-corais e o bicho-pau

Mimetismo é um termo da biologia que se refere a um mecanismo utilizado por algumas espécies para se assemelharem fisicamente a outros animais. Essa estratégia, do animal imitando outra espécie, é aplicada como mecanismo de defesa ou para atrair suas presas.

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Exemplos

Um exemplo de mimetismo é o caso das falsas-corais, que imitam o padrão de coloração da cobra-coral verdadeira. No entanto, são uma espécie inofensiva, não peçonhentas, apenas usam a semelhança para se protegerem dos predadores.

Qual a diferença entre mimetismo e camuflagem?

Apesar de o mimetismo se assemelhar à camuflagem, as duas estratégias são diferentes. Nesse caso, enquanto o mimetismo é uma forma das espécies se parecem com outros organismos, a camuflagem se refere a um mecanismo em que os animais se assemelham ao ambiente em que estão inseridos.

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O que é camuflagem?

Há dois tipos de camuflagem: a homocromia, que é quando o animal apresenta coloração semelhante ao ambiente, e a homotipia, que é quando a espécie apresenta estrutura corporal semelhante ao ambiente – é o caso do bicho-pau, por exemplo.

Tipos de mimetismo

Batesiano

O mimetismo batesiano se refere a duas ou mais espécies que são semelhantes em aparência, mas apenas uma delas é perigosa, sendo armada com ferrões, espinhos ou veneno.

Animais peçonhentos e venenosos tendem a desenvolver traços chamativos, como coloração e sons ameaçadores, que alertam outros animais sobre seu perigo. Esse fenômeno é chamado de aposematismo. No mimetismo batesiano, a espécie copia justamente esses traços chamativos da espécie venenosa – bem como faz a falsa-coral.

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A lagarta da mariposa-falcão é um exemplo desse tipo de mimetismo. Ao identificar qualquer sinal de perigo, a lagarta revela sua parte de baixo contendo cores parecidas com as de uma cobra. Além disso, ela infla sua cabeça para criar a ilusão de um crânio triangular, tudo isso para assustar os predadores.

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Mimetismo mülleriano

O mimetismo mülleriano ocorre quando duas espécies possuem a mesma coloração e também o mesmo risco. Desse modo, outros animais conseguem reconhecer a coloração de um grupo depois das experiências ruins. Esse é o caso da borboleta-monarca (Danaus plexippus) e a borboleta-vice-rei (Limenitis archippus).

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Mimetismo Peckhamiano

No Peckhamiano, também chamado de mimetismo agressivo, é o predador que se disfarça, parecendo inofensivo, para facilitar seu ataque. É o caso das aranhas do gênero Myrmarachne, que mudam suas características físicas, ficando semelhantes às formigas.

Automimetismo

O automimetismo, por fim, refere-se a animais que transformam alguma parte do corpo para ficarem semelhantes a outra espécie ou a outra parte do próprio corpo. Isso serve para aumentar a sobrevivência durante um ataque e os ajuda a parecer inofensivos ou passar despercebido por predadores.

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A coruja pigmeu do norte é um exemplo de automimetismo. Ela possui duas grandes manchas escuras na parte de trás da cabeça que lembram dois olhos grandes.


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