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Os cientistas reiteram que o langya é de origem predominantemente animal e que por isso é importante o estudo para ter o diagnóstico

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Por Sandra Capomaccio, do Jornal da USP.

Por Rádio USP.

Um novo vírus descoberto na China vem preocupando as autoridades médicas e sanitárias em todo o mundo. Até o momento, 35 pessoas já foram contaminadas em duas províncias chinesas, ambas no leste do país, entre 2018 e 2021. O infectologista Max Igor Banks, coordenador do Ambulatório de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, diz que os sintomas do langya são os mesmo de outras doenças ligadas às vias aéreas, como a covid: febre, fadiga, tosse e dores musculares.

O infectologista alerta que esse é o terceiro vírus do gênero que acomete seres humanos. Cientistas revelaram em um estudo recente a identificação desse novo vírus, que pertence à família dos henipavirus. Outros dois vírus já foram descobertos nessa categoria de vírus de RNA zoonótico, que também inclui os vírus hendra (HeV) e nipah (NiV). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ambos causam  infecções respiratórias agudas e encefalites graves.

Musaranho

Ainda não existe vacina ou tratamento para o vírus langya, que foi detectado por meio de amostras colhidas da garganta dos infectados.  A forma como as pessoas foram contaminadas ainda é desconhecida, mas tudo indica que possa ter sido por intermédio de um roedor conhecido, o musaranho. 

O vírus também foi detectado em 2% das cabras domésticas e 5% dos cães analisados. Os cientistas reiteram que o langya é de origem predominantemente animal, e que raramente infecta humanos, por isso é importante o estudo para ter o diagnóstico. 

Igor Banks ressalta ainda que a desordem ambiental, com a entrada do homem em floresta e locais remotos, cada vez mais está trazendo novos vírus para as cidades, mas tranquiliza a população ao afirmar que não há risco de preocupação com uma futura epidemia ou pandemia, pelo menos por enquanto. 

Este texto foi originalmente publicado pelo Jornal da USP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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