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Pesquisa sobre o clima evidencia preocupação dos europeus sobre questões das mudanças climáticas

A pesquisa sobre o clima de 2022-23 do Banco Europeu de Investimento (EIB, na sigla em inglês) indicou que os efeitos das mudanças climáticas ultrapassaram a pandemia de coronavírus como área de preocupação. De acordo com o relatório, até 80% das pessoas dos 27 países membros da União Europeia afirmam que sentem os efeitos da crise em suas vidas diárias. 

Ano passado, a pandemia de coronavírus era a maior preocupação enfrentada pelos países da União Europeia. No entanto, a pesquisa comprovou que, atualmente, o custo de vida e problemas econômicos generalizados, em conjunto com questões ambientais, alcançaram o topo da lista.

Agora, até 84% dos entrevistados acreditam que se não reduzirmos drasticamente o consumo de energia nos próximos anos, estaremos caminhando para uma catástrofe global.

A mudança ocorreu decorrente de um verão extremo, com ondas de calor anormais para a região. Além disso, a guerra da Ucrânia também potencializou as preocupações europeias em relação à produção energética e ao custo de vida. 

Casos de eco-ansiedade aumentam diante dos impactos do aquecimento global, revela pesquisa

Até 66% dos entrevistados acreditam que a guerra contra a Ucrânia e seu impacto no preço do petróleo e do gás devem levar a UE a acelerar a transição para energias renováveis, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis

Por outro lado, 87% dessas pessoas também concordam que seus governos foram lentos em criarem soluções para evitar os impactos das mudanças climáticas. Em países como a Croácia, Itália, Portugal e Espanha, essa porcentagem foi ainda maior, chegando aos 90%.

Soluções também foram sugeridas para o retardamento dos impactos do aquecimento global, que variaram entre a limitação do preço do petróleo, gás e carvão e a distribuição de vales de energia. Porém, a maioria dos habitantes da União Europeia acreditam que o investimento em energias renováveis pode ser a melhor alternativa para esses problemas. 

Os motivos da transição, contudo, foram divididos — até 36% dos participantes acreditam que desistir dos combustíveis fósseis é o melhor para o futuro do planeta, enquanto 32% defendem a independência energética como motivo para o investimento. 

Ainda há tempo de reverter impactos das mudanças climáticas, revela relatório do IPCC

O investimento em energias renováveis é um dos métodos impulsionados pelo IPCC para reverter as mudanças climáticas, com o foco em reduzir o aquecimento global em até 1,5ºC.

Em depoimento, o vice-presidente da EIB, Ambroise Fayolle, reforça que o banco sempre apoiou o investimento em energias limpas. Porém, o apoio do público pode impulsionar essas táticas: “Os resultados do Estudo de Clima do EIB 2022 mostram que, para as pessoas em todo o mundo, a crise é também uma oportunidade para acelerar a transição das nossas economias para um futuro de baixo carbono e resiliente ao clima.”


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