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Extinção de uma espécie faz parte da evolução dos seres vivos, quando uma espécie deixa de existir ela abre espaço para outras terem melhor desenvolvimento

A extinção é um processo evolutivo comum entre os seres vivos que habitam a Terra. Ele consiste no desaparecimento de espécies ou uma população de forma parcial, ou total, do planeta. Apesar de ser considerada uma característica corriqueira da evolução, especialistas alertam a respeito da extinção causada pelo ser humano — que está tomando proporções desequilibradas. 

árvores
Abricó-de-macaco e cambuci: novos conhecimentos sobre cultivo ajudam a preservar árvores da extinção

A extinção em si, aquela que acontece como processo natural terrestre, não deve ser considerada como algo negativo. Isso porque ela permite que um grupo de novos seres se desenvolvam, e gerem mais diversidade no meio ambiente. Afinal, se os dinossauros não tivessem sido extintos, os mamíferos não teriam tido espaço para o desenvolvimento de suas espécies.

Além disso, acredita-se que mais de 90% das espécies que já viveram na Terra, cerca de cinco bilhões, já foram extintas. Pesquisadores e especialistas estimam que atualmente existam apenas 14 milhões de espécies vivas no mundo, sendo que mais de 86% delas ainda não foi estudada e catalogada. 

Quais são os tipos de extinção?

A extinção não é um processo único, que acontece da mesma maneira com todos os animais. Na verdade, algumas espécies desapareceram completamente de maneiras e por motivos diferentes. Esse fator é explicado pelos divergentes tipos de extinção, que são categorizados como:

Extinções em massa: o fim da vida de um grande número de espécies em um curto período de tempo. Um exemplo desse tipo de extinção é a que ocorreu com os dinossauros no período Cretáceo, cerca de 65.5 milhões de anos atrás;

Extinção filética ou especiação: funciona através da evolução e é conhecida como pseudoextinção. Nesse caso, os animais passam por mudanças genéticas gradativas até que se tornem populações totalmente diferentes das que originaram e são consideradas novas espécies;

Extinções de fundo: são aquelas que acontecem a todo momento devido a interação entre duas espécies diferentes em competição. Um exemplo: podem existir dois grupos de animal no mesmo habitat precisando de um mesmo recurso, a briga por ele pode fazer com que a espécie mais fraca seja extinta.

O que leva à extinção?

A extinção pode ser causada por eventos ambientais ou pela atividade humana, as ações que levam a esse acontecimento são diversas e estão acontecendo a todo momento no planeta. 

Mudanças climáticas

As mudanças climáticas também são processos naturais da Terra, porém, na velocidade que tem acontecido, devido às ações humanas, os efeitos negativos são bem maiores. O planeta já enfrentou uma extinção em massa devido a uma mudança climática, quando entrou na última Era do Gelo e causou o desaparecimento de diversas espécies.

Porém, a mudança climática causada pelo ser humano tem tido efeitos mais rápidos na extinção de espécies, e pode até mesmo culminar na extinção dos seres humanos.

Doenças

Epidemias podem causar a extinção de espécies animais, um exemplo é a peste bubônica que foi capaz de eliminar um terço da população Europeia na Idade Média. A pandemia da Covid-19 também foi uma doença que afetou consideravelmente a espécie humana, matando aproximadamente seis milhões de pessoas no mundo.

Perda de habitat

Cada animal tem o seu habitat, região onde ele vive, se alimenta e procria. Porém, com o avanço da urbanização e da civilização humana, esses lugares têm sofrido ataques, causando a destruição do lar de diversos animais. Quando florestas são destruídas, por exemplo, as espécies nativas da região ficam sem comida e proteção, e podem ficar sob perigo de extinção.

Melhor adaptação física 

Quando os dinossauros foram extintos, os mamíferos sobreviveram e evoluíram para as espécies que se tem conhecimento nos dias atuais. Isso aconteceu porque eles tinham uma adaptação física melhor do que a dos grandes répteis aos efeitos negativos que se espalharam na Terra depois do meteoro. Dessa forma, a extinção pode acontecer quando uma espécie é menos preparada que outra para a sobrevivência.

Poluição

A poluição é resultado da produção desenfreada das indústrias e dos veículos humanos. Ela gera aumento nos níveis de gases poluentes na atmosfera, o que contribui para as mudanças climáticas, e suja os rios e oceanos. Como resultado, a poluição pode gerar risco de extinção de espécies terrestres e aquáticas. 

Falta de diversidade genética 

Quando a quantidade de animais de uma espécie começa a reduzir, o patrimônio genético daquela espécie também diminui. Assim, a falta de diversidade genética desses animais vai fazer com que eles sejam ameaçados de extinção

antropocentrismo
Antropocentrismo e a possível sexta extinção em massa

Meteoros e desastres 

Alguns pesquisadores defendem que o fim da era dos dinossauros aconteceu devido a queda de um grande meteoro na Terra. Eventos como esse tem a capacidade de acabar com toda a vida no planeta, causando uma extinção em massa. 

Para mais informações sobre extinção confira a matéria: “Animais em extinção no Brasil e no mundo”.


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