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Segundo pesquisa chinesa, o consumo constante de comida picante, como pimentas, está associado a até 14% de redução do risco de morte

Quais ferramentas estão ao nosso alcance para melhorar a saúde e a longevidade? Praticar atividades físicas regularmente, evitar componentes químicos nocivos, além de manter dieta e nutrição adequadas para nosso organismo são algumas delas.

Estudo recente de pesquisadores da Chinese Academy of Medical Sciences aponta que o consumo de alimentos apimentados, como pimentões frescos e secos, pimenta dedo de moça, ou óleo e molho de pimenta também estão ligados a uma maior expectativa de vida. Isso quer dizer que comida picante faz bem à saúde do corpo.

Dada a grande variedade e complexidade da dieta humana, é muito difícil definir os componentes específicos da dieta que têm efeito direto na longevidade. Porém, nutricionistas apontam os ganhos para saúde na prevenção de doenças com padrões alimentares saudáveis ​​que incluam o consumo adequado de frutas, legumes, grãos integrais, nozes, sementes, fibras e peixes. Além disso, existe um interesse recente no estudo das potencialidades funcionais de especiarias, como a cúrcuma e a pimenta.

Os pesquisadores examinaram as dietas de quase 500 mil pessoas na China por mais de sete anos e observaram que os indivíduos que comeram alimentos picantes em um ou dois dias da semana tinham um risco de morte 10% menor. Além disso, os que consumiam tais alimentos acima de três dias por semana apresentavam um risco 14% mais baixo. De acordo com as análises, os chineses que consumiam a pimenta fresca em vez da seca tendiam a ter um menor risco de morte por câncer, doença isquêmica do coração e diabetes.

O interesse científico em torno da pimenta e suas potencialidades tem crescido. A capsaicina, composto bioativo das pimentas chili, tem sido estudada por suas propriedades antimicrobianas, antioxidantes, anti-inflamatórias, anticâncer, sua influência benéfica sobre a flora intestinal, e efeitos antiobesidade e termogênico.

As pessoas envolvidas no estudo eram de dez diferentes regiões geográficas da China, entre áreas urbanas e rurais, e tinham idades entre 35 e 79 anos. A pesquisa em si durou de 2004 a 2008, mas houve um acompanhamento total de 7,2 anos dos participantes. Os mesmos foram questionados sobre o tipo de alimentos picantes ingeridos e sua frequência na dieta. Pimenta malagueta foi o tempero mais observado nas respostas. Os autores também notaram que o maior consumo de pimenta estava associado com maior consumo de outras especiarias. Durante a pesquisa, 20.224 pessoas morreram. Os participantes com história de doença grave foram excluídos da estatística, e fatores como idade, estado civil, escolaridade, atividade física, histórico familiar e dieta geral foram levados em conta.

A associação entre o consumo de pimenta e maior longevidade estava presente apenas entre aqueles que não consumiam álcool (e uma associação nula entre aquelas que consomem álcool).

Contudo, pesquisas futuras são necessárias para determinar se o consumo da comida picante tem o potencial de reduzir a mortalidade diretamente, ou se é um marcador de outros fatores dietéticos e de estilo de vida. A relação entre a intensidade da ardência provocada pelas pimentas e seu efeito ainda não foi estudada. A contribuição adicional da ingestão de comidas condimentadas para os benefícios de uma dieta saudável e equilibrada continua a ser investigada. No entanto, os resultados atuais certamente estimulam a curiosidade por seu consumo.


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