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José Roberto Simões Moreira explica que o Brasil apresenta grandes vantagens na produção de energias renováveis e que algumas regiões já estão avançando na sua produção

Por Jornal da USP | Entre os dias 24 e 28 de julho, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo sediará a primeira Escola de Inverno da Associação de Engenharia e Ciências Mecânicas (ABCM). O evento tem como objetivo a formação rápida de alunos na área de energias renováveis e abordará diferentes fontes de energia, como: biomassa, solar, eólica e hidrogênio. 

O professor José Roberto Simões Moreira, dos programas de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Escola Politécnica e do Instituto de Energia e Ambiente da USP, explica que o Brasil apresenta grandes vantagens na produção de energias renováveis e que algumas regiões já estão avançando na sua produção. 

Energias renováveis 

As energias renováveis podem ser classificadas como aquelas que são provenientes de recursos naturalmente reabastecidos. Considerando o atual cenário ambiental presente em todo o mundo, elas parecem ser mais essenciais que nunca. O professor explica que, por meio de alguns programas desenvolvidos na Escola Politécnica, é oferecida a oportunidade para o público que demonstra interesse na área. 

“As energias renováveis têm mudado o cenário de produção de energia útil no mundo inteiro, e o Brasil não é diferente”, reflete Moreira. É interessante analisarmos que o País apresenta grandes vantagens nessa área, já que apresentamos um grande volume de fontes para para essas energias, assim, o evento é uma oportunidade de difundir essas informações no meio acadêmico e profissional. 

Outro aspecto interessante sobre a questão é o fato de as energias renováveis serem consideravelmente amplas. As mais conhecidas são a solar fotovoltaica — para a produção de energia elétrica – e a solar térmica — para o aquecimento de água. O especialista explica que a presença delas já é uma realidade no País, sendo possível observar diferentes imóveis, tanto residenciais quanto comerciais, que fazem a utilização dessa energia. 

A energia eólica também vem sendo desenvolvida, principalmente no Sul e no Nordeste brasileiro por meio de empreendimentos em fazendas e pela presença evidente de ventos. Além disso, a biomassa apresenta-se de forma relevante para o Brasil, já que, segundo o professor, temos sucesso nessa área desde o choque do petróleo da década de 70, período em que o álcool e o etanol foram introduzidos nos combustíveis automotivos. 

A questão do hidrogênio também será avaliada durante o evento. “Há muitas iniciativas na produção de gás hidrogênio para deslocar, vamos dizer assim, o carbono da economia.” Assim, durante o período da manhã, serão oferecidos cursos intensivos sobre essa temática e, durante a tarde, especialistas estão sendo convidados para debaterem sobre o mercado e para trazerem informações técnicas. 

Laboratório

Moreira reforça ainda que existem outras ramificações para as energias renováveis que apresentam diferentes utilizações e configurações. No Laboratório de Sistemas Alternativos e Renováveis estão sendo desenvolvidas duas linhas principais: a primeira está trabalhando o que conhecemos como “energia solar concentrada”, que é um simulador solar para que as pesquisas não fiquem presas à necessidade da presença do sol. A segunda apresenta um dispositivo separador supersônico de gás carbônico.

Além desses, um novo projeto será iniciado, o qual pretende estimular a produção de gás hidrogênio e black carbon a partir do gás metano. 

Para saber mais sobre o evento, acesse: https://eventos.abcm.org.br/ee2023/ 


Este texto foi originalmente publicado pelo Jornal da USP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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