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Aumento de temperatura por conta de desmatamento pode ser fator para a proliferação de novos vírus

O constante desmatamento na Amazônia para o alastramento de novos pastos está preocupando cientistas e ambientalistas. Com o aumento da emissão de gases do efeito estufa, o planeta beira aos piores momentos do aquecimento global. Todas essas consequências já são comentadas e estudadas regularmente, mas pouco se fala do possível impacto que pode ocorrer na área da saúde — uma nova pandemia

O mundo mal saiu da era da Covid-19 e cientistas já alertam a possibilidade da chegada de uma nova pandemia por conta do desmatamento. A redução de áreas florestais aumenta a probabilidade de contato dos seres humanos com a fauna terrestre. Os animais carregam cerca de 1,6 milhões de vírus, e é possível que alguns deles sejam letais para o ser humano. É necessário lembrar que a Covid-19 originou desse mesmo contato entre pessoas e animais selvagens. 

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De acordo com cientistas, o desmatamento já aumentou o número de doenças infecciosas. Outros surtos, incluindo os de malária e doença de Lyme também tiveram origem por causa de mudanças na forma de uso do solo. 

O desmatamento, e subsequente aquecimento global, são outros fatores que podem contribuir para o desencadeamento de uma nova pandemia. O aumento de temperatura que acontece por conta dessas mudanças é altamente benéfico para a propagação de insetos que carregam vírus. De acordo com cientistas, pequenas mudanças nas áreas florestais podem resultar em maior exposição a patógenos. 

Em outubro deste ano, os níveis de desmatamento quebraram um recorde. 877 quilômetros quadrados foram queimados em um mês desde que o Inpe começou a documentar o desmatamento em 2016. Esse número equivale a uma área maior que metade do Rio de Janeiro. Atualmente, cerca de 17% da Amazônia já foi desmatada — 729 mil quilômetros quadrados.

Isso só prova o quão essencial é a preservação, não só da Amazônia, mas do meio ambiente como um todo. A poluição e o aumento de produção de gases do efeito estufa já são prejudiciais à saúde. Porém, outra pandemia, quando o País pouco se reergueu dos impactos da Covid-19 pode ter resultados catastróficos na população. É de extrema importância que a aceleração do processo de desmatamento pare por completo, seja tanto pelo bem do planeta quanto de seus habitantes.


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