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Esta aliança irá construir, para os decisores políticos, uma base de evidências sobre as soluções

Imagem: Thomas Rousing Photography / CC0

A New Climate Economy, juntamente com o C40 – Grupo de Liderança Climática de Cidades e o Ross Centre para Cidades Sustentáveis do WRI, acaba de lançar a Coligação para Transições Urbanas, a primeira grande iniciativa internacional para defender as razões econômicas voltadas a um melhor desenvolvimento urbano em nível mundial. O anúncio foi feito pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo, durante um briefing organizado pelo C40 e pelo Compacto dos Prefeitos em Washington (EUA).

“As cidades são um elemento-chave para alcançarmos tanto os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável como os compromissos nacionais de clima do Acordo de Paris”, explicou Kgosientso Ramokgopa, prefeito de Tshwane, na África do Sul. “Esta aliança irá construir, para os decisores políticos, uma base de evidências sobre as soluções que podem desbloquear o poder das cidades para apoiar o desenvolvimento e um clima melhor.”

Muitas das barreiras à ação no nível municipal estão nas mãos de líderes nacionais e dos ministros das Finanças, Energia, Transporte e Economia, que frequentemente detêm alavancas fundamentais que moldam o desenvolvimento urbano. A Coalizão apoiará a tomada de decisões sobre urbanização em nível nacional em países de todo o mundo, relacionando as estratégias locais com o planejamento econômico mais amplo. Por meio de pesquisas econômicas e do engajamento dentro dos países, a Coligação vai ajudar os governos a colocar investimentos efetivos em infra-estruturas urbanas no centro de suas estratégias de crescimento.

Grandes dividendos

“Os prefeitos conhecem os benefícios econômicos e também outros, mais amplos, das cidades sustentáveis. Esta é a razão pela qual muitos estão fazendo tudo que podem para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo crescimento de baixo carbono”, explicou Eduardo Paes, presidente do C40 e prefeito do Rio de Janeiro. “No entanto, a escala do desafio da urbanização é tão grande que não podemos fazer tudo sozinhos. Precisamos dos decisores políticos nacionais e de planejamento econômico para complementar os esforços no nível municipal. É nesses pontos que a Coligação para Transições Urbanas irá desempenhar um papel importante.”

Gerenciar melhor o desenvolvimento urbano pode gerar grandes dividendos. Uma pesquisa recente revelou que o investimento em cidades compactas, conectadas e eficientes poderia reduzir substancialmente as emissões de gases de efeito estufa e levar a uma economia global de energia no valor de US$ 17 trilhões até 2050.

“A escala e o ritmo da revolução urbana global que está acontecendo agora não podem ser subestimados e as oportunidades – se bem geridas – poderão ser enormes. Por exemplo, só o investimento em transportes sustentáveis oferece não apenas vantagens sociais e ambientais, mas também pode proporcionar uma economia de até US$ 300 bilhões por ano “, detalhou Aniruddha Dasgupta, Diretor Global do Ross Centre para Cidades Sustentáveis do WRI que é também gerente da Coalizão. “Colocar esse tipo de informação – sobre os claros benefícios econômicos da construção de melhores cidades – nas mãos dos tomadores de decisão pode ajudar a nos colocar no caminho no qual cada país poderá começar a colher os benefícios dos dividendos urbanos.”

Ao longo dos próximos três anos, a Coligação irá trabalhar em uma série de países em rápida urbanização, como a China e Índia, onde a escala do desafio é imensa:

• Danos à saúde causados pela má qualidade do ar, muita da qual está associada à queima de combustíveis fósseis, estão avaliados em mais de 10% do PIB na China. Cidades compactas e conectadas podem ajudar a enfrentar o desafio urbano da China – um bilhão de pessoas deverão estar vivendo em cidades chinesas na década de 2020. Se fortemente interligadas por sistemas de transporte de massa, tais cidades serão mais habitáveis, atraentes, competitivas e energeticamente eficientes.
• A população urbana da Índia ultrapassará os 600 milhões nos próximos 15 anos. Suas cidades serão responsáveis ​​por 75% do PIB nacional e 70% de todos os novos postos de trabalho. No entanto, metade das cidades mais poluídas do mundo estão na Índia, incluindo as quatro primeiras posições desse ranking: Delhi, Patna, Gwalior e Raipur. A poluição externa por materiais particulados causou cerca de 630.000 mortes prematuras na Índia em 2010 e custa o equivalente a 5,5-7,5% do PIB por ano. Ao investir em cidades inteligentes, a Índia poderia reduzir o congestionamento e a severa poluição do ar ao mesmo tempo em que eleva a produtividade.

Fonte: WRI Brasil

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