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Com uma aparência bem diferente, as células solares orgânicas começam a mostrar seu verdadeiro potencial

Uma escolha ecológica: os painéis solares fotovoltaicos são uma ajuda tecnológica na luta para diminuir o impacto humano no planeta. Utilizando a própria luz solar, esses painéis trazem um estilo de vida mais ambientalmente amigável e consideravelmente mais barato, a longo prazo, para quem decide adotá-lo.

Questões pouco conhecidas

Porém, apesar de proporcionar um tipo de energia renovável, sua fabricação não é nada sustentável. O processo necessita de muita energia, que, geralmente, vem da queima de carvão, liberando VOCs na atmosfera. Durante esse procedimento, mercúrio também é um subproduto. Além de tudo isso, os painéis são feitos, principalmente, de silício – eficiente e abundante, mas que encarece o produto e pode ser perigoso se combinado com elementos químicos.

O descarte dos painéis solares, assim como ocorre com qualquer outro eletrônico, vem crescendo, e a falta de planejamento sobre isso pode trazer consequências.

As células orgânicas solares

Precisando de 20 vezes menos energia que os painéis em seu processo de fabricação, as células orgânicas solares aparentam, em um primeiro momento, proporcionar diminuição da pegada ambiental da produção de energia solar.

As células são compostas por eletrodos impressos em polímeros. A tecnologia que torna a conversão da luz solar em energia possível nesses finos materiais é a seguinte: polímeros orgânicos condutores ou pequenas moléculas orgânicas absorvem a luz solar e transportam a carga energética para o conversor, que transforma a energia térmica em elétrica. Essas células solares são impressas em uma “folha” de plástico, utilizando o método roll-to-roll, isto é, compactada em um rolo.

Por serem maleáveis, transparentes, terem baixo custo e possibilidade de reciclagem após o uso, as expectativas de uso já são muitas sobre as células solares, principalmente se for levada em conta a simples utilização em moradias e indústrias, que já fariam grande proveito estético pela fácil adaptação e aplicação em diversos designs, mesmo que em janelas e paredes. É possível usufruir dessa tecnologia também em celulares, automóveis, notebooks e até em ônibus.

Em apenas cinco anos, os avanços realizados com as células solares orgânicas já começam a alcançar a eficiência de conversão dos painéis solares de silício (atualmente, mesmo que avançando, esse ainda é o principal entrave para a popularização da tecnologia, junto com o preço), e a possibilidade de ultrapassar a eficiência de painéis convencionais é concreta.

Empresas como Eight19 (que tem o nome pelo tempo que os raios solares demoram para chegar na Terra, 8 minutos e 19 segundos), de Cambridge, no Reino Unido, a CSIRO, da Austrália, e o CSEM, aqui no Brasil, em Belo Horizonte, já investem em pesquisas e na industrialização da tecnologia.


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