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Durante um evento em São Paulo, a empresa revelou tecnologias, como o projeto Green Light, que utiliza inteligência artificial para otimizar o tráfego urbano e reduzir as emissões de CO2

Por Google |

  • Duas cidades brasileiras vão usar inteligência artificial do Google para otimizar semáforos, melhorando o fluxo de veículos, e fornecer dados a autoridades que vão contribuir com a redução da emissões de gases poluentes.
  • Busca do Google passa a mostrar agora alertas para calor extremo, ajudando a população com informações e links úteis em regiões afetadas.
  • Nova pesquisa sobre ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança das empresas) encomendada pelo Google mostra que mais brasileiros conhecem a sigla e valorizam empresas e marcas atuantes na área.

Durante o evento “Sustentabilidade com o Google – Cidades”, realizado nesta quarta-feira (22) em São Paulo, o Google apresentou tecnologias e iniciativas da empresa para ajudar autoridades brasileiras, organizações e pessoas a tomar melhores decisões sobre sustentabilidade, reduzindo o impacto das grandes metrópoles no nosso planeta e usando a inovação para construir um futuro mais sustentável.

Como uma empresa AI-first desde 2016, o Google tem investido no desenvolvimento de soluções para apoiar a sociedade no combate às mudanças climáticas. “Por meio de tecnologias, como a inteligência artificial, queremos continuar conectando as pessoas a informações confiáveis e ajudar governos, parceiros e empresas a alcançarem suas próprias metas de sustentabilidade”, explica Fábio Coelho, presidente do Google Brasil. “Criar um futuro mais sustentável depende de uma ação conjunta de todos nós.”

Uma pesquisa encomendada pelo Google ao Boston Consulting Group (BCG) e divulgada esta semana mostra o potencial transformador que a inteligência artificial (IA) pode ter no combate às mudanças climáticas. Segundo o estudo, a IA pode ajudar a mitigar de 5 a 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa até 2030 — o equivalente ao total de emissões anuais da União Europeia.

Reduzindo as emissões no trânsito usando IA

Imagem/Divulgação: Green Light/Google

Durante o evento, o Google detalhou o projeto Green Light – iniciativa do Google Research, área dedicada à pesquisa da empresa – que utiliza IA para fazer recomendações de melhoria no fluxo do trânsito a partir da otimização dos semáforos existentes nas cidades. Ao coordenar vários cruzamentos adjacentes para criar ondas de sinais verdes, as cidades podem melhorar o fluxo dos veículos e reduzir ainda mais as emissões de CO2.

A cidade do Rio de Janeiro é a primeira a participar da iniciativa na América Latina, em uma parceria com a CET-Rio. Campinas (SP) será a próxima e deve iniciar os trabalhos em 2024, em parceria com a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

Os resultados da adoção do Green Light são promissores. Números iniciais indicam que, nas cidades onde a iniciativa está ativa, há um potencial de reduzir as paradas dos veículos em 30% e as emissões nos cruzamentos em mais de 10%. Isso pode ajudar as pessoas a economizar combustível e reduzir as emissões em até 30 milhões de viagens de carro por mês.

Suporte às cidades em seus planos para reduzir emissão de CO2

O Google também anunciou nesta quarta-feira uma parceria com o Centro de Operações do Rio, o COR-Rio, para identificar e medir as fontes de emissões de gases poluentes no Rio de Janeiro. Como parte da parceria, o COR-Rio passará a usar dados do Environmental Insights Explorer (EIE) que combina IA e imagens aéreas para oferecer análises e identificar oportunidades de redução de gases de efeito estufa e poluição nas cidades. A ferramenta é gratuita.

O EIE está presente em mais de 40 mil cidades no mundo e disponibiliza dados sobre suas emissões globais, como estimativas das emissões provenientes do aquecimento, resfriamento e abastecimento de energia em edifícios e construções e também de deslocamentos na área de transportes. A plataforma mostra oportunidades na redução das emissões, implementação de fontes de energia renováveis ​​e mais limpas, melhoria na infraestrutura por meio do incentivo ao uso de outros meios de transporte mais sustentáveis e sobre construções com maior eficiência energética.

Em colaboração com o ICLEI – principal associação mundial de governos locais e subnacionais dedicados ao desenvolvimento sustentável – dados da cidade do Rio de Janeiro, fornecidos pelo EIE, serão analisados para trazer um relatório completo ao COR-Rio com informações sobre as emissões geradas pela construção civil e veículos, identificando oportunidades de ação e oferecendo suporte à prefeitura no cumprimento de suas metas de sustentabilidade.

“Quando combinamos informações de qualidade com o poder da IA, podemos transformar a forma como tomamos decisões sobre sustentabilidade”, diz Ivan Patriota, líder de parcerias para Google Maps na América Latina. “Com o EIE, queremos ajudar cidades como o Rio de Janeiro a elaborar planos climáticos e estratégias baseadas em insights sobre como a cidade emite CO2.”

Criado em dezembro de 2010, o Centro de Operações Rio é um equipamento de monitoramento, gestão e de resiliência da cidade. Com o tema “mudanças climáticas” cada vez mais urgente, o COR-Rio busca cada vez mais parcerias com institutos de pesquisas e grandes empresas, como o Google, para o desenvolvimento de novas ferramentas que possam nortear políticas públicas no sentido de preservar o meio ambiente.

“É motivo de grande orgulho e satisfação essa parceria com o Google, uma empresa gigantesca no seu setor, que vem demonstrando um carinho e um cuidado muito grande com o Rio de Janeiro quando o assunto está ligado a temas ambientais. A nova ferramenta vai nos permitir efetivamente ajustar políticas públicas para determinadas áreas da cidade de acordo com o nível de emissão de CO2”, destaca o chefe-executivo do Centro de Operações Rio, Marcus Belchior.

Mais informações úteis sobre enchentes e ondas de calor extremo

Segundo dados do Google Trends, brasileiros nunca pesquisaram tanto no Google sobre “calor” e “tempestades” do que em 2023, incluindo perguntas como “Quando acaba a onda de calor?”, “Por que está fazendo tanto calor?” e “O que causa uma tempestade?”. Eventos climáticos extremos – como ondas de calor prolongadas, secas e enchentes – estão em nível recorde no Brasil e se tornando frequentes em mais lugares, em boa parte como efeitos da crise climática que vivemos.

Desenvolvido em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), o Alerta de Previsão de Inundações é outro avanço em IA que ajuda comunidades e pessoas a agir em momentos ambientais críticos. Até novembro de 2023, o recurso permitiu o envio de mais de 2 milhões de notificações de celular com previsão de enchentes ribeirinhas e mais de 250 alertas foram disponibilizados na Busca e no Google Maps, impactando mais de 9 milhões de pessoas no Brasil. Até o final deste ano, o Google irá expandir a previsão de enchentes ribeirinhas para mais 40 localidades (38 novas cidades ). Esse sistema de alertas é parte dos esforços do Google para fornecer alertas detalhados sobre o nível das águas dos rios e previsões de cheias.

Para manter a população segura e informada também em situações de ondas de calor excessivo, como a que o país está enfrentando em 2023, o Google agora emite alertas para diversas regiões afetadas para a apoiar os brasileiros nesses momentos com informações úteis. Quando as pessoas procuram na Busca por informações sobre o clima em alguma cidade afetada, podem ver detalhes sobre a situação de calor excessivo, temperaturas esperadas e dicas para se proteger. Para disponibilizar esses dados, estamos trabalhando em parceria com a Global Heat Health Information Network, além de mostrar dados de outras entidades locais.

Conectando empresas à uma agenda de sustentabilidade

Durante o evento, o Google também revelou uma nova edição de sua pesquisa, encomendada à MindMiners, sobre a percepção dos brasileiros sobre ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança das empresas). A pesquisa faz parte da plataforma Impact ESG!, desenvolvida pelo Google para auxiliar as empresas a identificar quais os projetos e iniciativas concretas que já possuem e oportunidades para melhorar sua percepção de marca sobre o tema.

A pesquisa revela que o número de brasileiros que conhecem a pauta ESG cresceu no último ano. Os dados mostram que uma em cada quatro pessoas (27%) no país já ouviu falar da sigla. Além disso, mais de quatro em cada cinco (83%) entrevistados valorizam empresas e marcas ligadas à agenda ESG, considerando importante que elas atuem para minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e para construir um mundo mais justo e responsável para a sociedade.


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