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O Dia do Campo é celebrado em 10 de maio, ou 5 em algumas regiões, e tem como intuito discutir pautas daqueles que vivem em zonas rurais

O Dia do Campo é comemorado no Brasil no dia 10 de maio, porém, pode ser celebrado no dia 5 em outras regiões. O objetivo da data comemorativa é a conscientização do trabalho no campo e a sua importância tanto para a economia do país quanto para fatores sociais. 

Durante a celebração do Dia do Campo se explora o papel do trabalhador do campo na manutenção da sociedade e a importância da preservação do meio ambiente. No Brasil, o destaque dos debates vai para a agricultura e a pecuária, que podem ser encontradas em pequeno, médio e grande porte em regiões rurais brasileiras.

O Dia do Campo vem para lembrar que um dos maiores desafios é a produção de alimentos em escala mundial. Afinal, em território nacional, se produz comida para o mercado interno e externo. Porém, para que essa produção não sofra com os impactos ambientais, é preciso discutir qual a melhor forma de trabalhar no campo de maneira sustentável. 

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Bactérias aumentam produtividade em lavouras de arroz, feijão e milho

Quem é o campo no Brasil? 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 80% da população brasileira vive nas áreas urbanas, e apenas 15,6% vivem em zonas rurais. No entanto, apesar de uma pequena parcela viver nessas regiões, ela é de suma importância para a existência de uma sociedade. 

Algumas pessoas costumam dizer que “Se o campo não planta, a cidade não janta”, e isso é verdade, principalmente quando se fala de pequenos agricultores. De acordo com levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um dos principais produtores de arroz orgânico da América Latina. Isso significa que boa parte do grão produzido no país é de produtores familiares do campo.

Apenas esses dados apontam a importância do campo para a economia nacional e para a segurança alimentar brasileira. Além disso, o Censo Agropecuário de 2017 também revela que existem mais de 5 milhões de pequenos, médios e grandes produtores rurais no Brasil, gerando empregos, trazendo riquezas e alimentando a população mundial.

O campo, então, é formado por grandes empresas agrícolas, pequenos produtores familiares e povos originários e tradicionais — que se encarregam de manter a preservação do meio ambiente e equilibrar a relação entre a humanidade e a natureza. 

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Agroecologia contra a fome: Parque das tribos recebe 700 quilos de alimento de verdade

Quais os desafios do campo? 

O Dia do Campo serve para homenagear e conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com o planeta. Isso porque as pessoas que vivem nessas regiões dedicam sua vida à Terra, plantando, colhendo e protegendo espécies. Porém, com o avanço das tecnologias e da economia é preciso ter cuidado quando se trata da preservação do campo.

É preciso garantir que aqueles que trabalham no campo, principalmente empresas de grande porte, se dediquem à sustentabilidade ambiental. Ou seja, essas organizações precisam se responsabilizar pelo consumo responsável dos recursos naturais, pela preservação e respeito de Terras Indígenas e de solos que já foram usados para o plantio.

Apenas retirar do campo, sem retornar cuidado com a natureza, pode fazer com que os recursos naturais acabem mais rápido que o esperado, gerando impactos ambientais. Um campo que não se preocupa com pautas ambientais pode sofrer com a mudança climática, o surgimento de zoonoses e morte de animais pela falta de alimento.

Alguns outros desafios que o campo enfrenta no dia a dia e precisam ser abordados são:

  • Escoamento da produção: o transporte dos produtos, como carnes, grão e laticínios até a cidade pode resultar em perdas de valor comercial, devido aos longos períodos de viagem e a precariedade das estradas brasileiras; 
  • Pragas nas lavouras: algumas espécies de insetos atacam plantações e, com o avanço das mudanças climáticas, essas pragas podem aumentar devido a mudança de habitat forçada;
  • Falta de mão de obra qualificada: com aumento das máquinas no campo, a produção se torna mais rápida, e o perfil do trabalhador evolui para pessoas com maior conhecimento técnico, o que pode ser um obstáculo em uma região com baixa densidade populacional;
  •  Sustentabilidade: as mudanças climáticas afetam severamente as colheitas do campo, principalmente para produtores mais vulneráveis, o que evidencia a necessidade de empresas agrícolas demonstrarem interesse na preservação ambiental. 

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