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Conheça melhor a bicicleta elétrica e fique à vontade para adotar esse meio de transporte

O que é uma bicicleta elétrica? Também conhecida como ebike, ela nada mais é do que um modelo que utiliza um motor elétrico integrado para dar aquela mãozinha na propulsão do veículo. Existe uma grande variedade de bicicletas elétricas: algumas mais leves atingem velocidades entre 20 km/h e 32 km/h, enquanto outras mais poderosas chegam à marca de 45 km/h. Elas utilizam baterias recarregáveis e vêm ganhando popularidade no Brasil e mundo afora.

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História

As primeiras patentes de bicicleta elétrica datam do fim do século XIX. Em 1895, Ogdem Bolton Jr. inventou um modelo sem engrenagens e com motor que alcançava 100 amperes de uma bateria de 10 volts. Dois anos depois, Hosea W. Libbey of Boston inventou um modelo de bicicleta elétrica que utilizava dois motores.

Diversos tipos diferentes surgiram durante o século XX. Como o de Jesse D. Trucker, que teve a ideia de produzir um motor com engrenagens internas que permitiam que a roda da bicicleta ficasse livre, sendo possível pedalar com ou sem o auxílio elétrico.

Nos anos 1990, foram inventados os sensores de torque e controladores de potência. Com o início da era tecnológica, o mercado da bicicleta elétrica começou a se expandir graças à redução do preço dos componentes e o surgimento de novas tecnologias, inclusive com formas inovadoras de recarregar a bateria, como energia do movimento e solar.

Hoje, a bicicleta elétrica é um mercado em expansão com grandes indústrias pelo mundo. Em 2009, foi estimada a existência de 200 mil bicicletas elétricas pelos Estados Unidos. Na Alemanha, a produção ultrapassa a marca de 400 mil unidades. No Brasil, o mercado ainda está em desenvolvimento e a maioria dos modelos presentes é importada, apesar de haver alguns locais que fabricam ebikes brasileiras.

Vantagens

O principal benefício da bicicleta elétrica com relação à bicicleta normal é sua praticidade. Ela permite usar um veículo praticamente não poluente para circular pela cidade de forma prática e rápida. Para quem tem limitação física ou não quer chegar suado ao trabalho, a bicicleta elétrica cumpre uma função especial na mobilidade urbana, criando uma independência com relação aos carros e à lotação do transporte público. Ela incentiva o exercício físico ao mesmo tempo em que é uma grande aliada em trajetos com subidas. Sem falar que ela não emite gases poluentes na área urbana. O fato de poder contar com ajuda elétrica e exigir menos esforço nas pedaladas torna as pessoas mais confiantes a percorrerem distâncias um pouco maiores.

A diminuição do gasto com o deslocamento é notável, além da economia com outros gastos como estacionamento, seguro e impostos, que são muito menores para bicicleta.

Características

Existem dois grandes grupos de bicicleta elétrica: o primeiro é o dos pedelecs, que são as bicicletas sem acelerador e cujos motores são ativados conforme o ciclista pedala. Nesse caso, a bicicleta só irá se locomover a partir do ato de pedalar. O outro grupo abrange as bicicletas elétricas com acelerador. Elas possuem as opções de só acelerar, só pedalar ou uma combinação entre as duas funções.

Em ambos os grupos, os principais componentes de uma bicicleta elétrica são o motor; a bateria, que é responsável por alimentar o motor; o controlador eletrônico ou módulo que controla a velocidade do motor; o acelerador; o sistema de pedal assistido (PAS); e o painel de instrumento, onde é possível acompanhar em tempo real as informações da bicicleta, como nível de bateria e velocidade.

É necessário discutir uma legislação que incentive o uso da bicicleta elétrica. A importância dessa lei abrange questões como o desestímulo ao uso do automóvel e o reforço à reivindicação por infraestrutura para ciclistas.

Muitos países já promulgaram leis que funcionam bem para regulamentar o uso das bicicletas elétricas. Para isso, foi preciso definir características para fazer a classificação do que é ou não é uma ebike. As bicicletas elétricas podem ter características muito distintas, por isso, não é suficiente apenas definir uma bicicleta elétrica como um veículo de duas rodas com sistema de tração elétrico. Bicicletas elétricas devem ser configuradas em função do uso pretendido. Por isso, deve ser levado em consideração velocidade máxima, autonomia, torque, potência, tipo de aceleração e sensores, resistência contra chuva e maresia, peso, tipo de tração, etc. Por enquanto, a falta de consideração e conhecimento atrasa o progresso e a ordem de inserção desses veículos que, sem dúvida, vão conquistar um lugar expressivo na mobilidade futura.

Benefícios de possuir uma bicicleta elétrica

  • Uma ótima oportunidade de entrar em forma;
  • Você pode economizar uma boa grana;
  • Não existe a necessidade de licenças ou impostos para pilotar uma;
  • A bicicleta é considerada um dos mais rápidos meios de transporte nas grandes cidades;
  • Você não vai precisar chegar suado no trabalho por ir de bicicleta.

Tudo isso sem contar os diversos benefícios que uma bicicleta convencional traz. Saiba mais sobre esse tema na matéria: “Bicicleta: história, partes e benefícios“.

Problemas

Deve-se levar em conta a poluição indireta gerada pela bicicleta elétrica na geração de energia elétrica para sua utilização, além da sua fabricação e descarte, e nesses casos as baterias são o principal problema. Mesmo assim, os efeitos positivos para o meio ambiente ainda levam vantagem, já que uma ebike tem um impacto ambiental muito menor que os automóveis convencionais.

As baterias, antes feitas de chumbo e ácidos, estão sendo substituídas pelas de íons de lítio, que além de serem mais duradoras (possuem normalmente entre 400 e 2000 ciclos de recarga), são bem menos tóxicas e podem ser recicladas. Sem contar que novas tecnologias para fazer baterias com maior longevidade e menor impacto de descarte estão sendo desenvolvidas a cada dia. E não podemos esquecer dos modelos de bicicleta elétrica movidos a energia solar.

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Legislação

Um dos principais problemas da bicicleta elétrica no Brasil é a falta de legislação para esse tipo de veículo. Em abril de 2012, um ciclista foi multado no Rio de Janeiro ao passar por uma blitz da Lei Seca que estava invadindo o espaço destinado à ciclovia. Após esse incidente, em dezembro de 2013, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou a Resolução 465, que regulamentou o uso da bicicleta elétrica no país, equiparando-a às bicicletas comuns. Com essa nova resolução, elas são dispensadas de registro, tributação, habilitação e seguro obrigatório. Porém, precisam ter o limite de potência máxima em 350 watts, não podem possuir acelerador e ter velocidade máxima de 25 km/h. Além disso, a bicicleta elétrica deve possuir o indicador de velocidade, campainha, sinalização noturna (dianteira, lateral e traseira) e espelhos retrovisores, além da necessidade do uso de capacete pelo ciclista.


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