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Apneia do sono pode acelerar o processo de envelhecimento e resultar em outras complicações

A apneia do sono é um distúrbio de sono caracterizado pela interrupção e continuação da respiração durante o sono. É estimado que pelo menos 936 milhões de pessoas no mundo sofram com essa condição.

Embora esteja presente em ambos os sexos, a condição é mais comum em homens, afetando cerca de 25% deles e apenas 10% de mulheres.

Quando não tratada, a apneia do sono pode resultar em problemas como diabetes tipo 2, risco de hipertensão, doenças cardiovasculares e morte precoce, além de causar roncos altos e cansaço durante o dia. Enquanto o ronco comum pode ser causado pela obstrução do sistema respiratório, o ronco da apneia acontece pela vibração dos tecidos do fundo da garganta. 

A falta de fluxo de ar pode afetar a qualidade do sono, interromper a oxigenação dos órgãos vitais e resultar em ritmos cardíacos irregulares ou anormais. 

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Tipos de apneia

Existem três tipos de apneia do sono, sendo eles a obstrutiva, central e a complexa.

Obstrutiva

A apneia obstrutiva do sono é a mais comum entre as três e é derivada do bloqueio parcial ou total constante das vias aéreas durante o sono. Ela acontece quando o tecido presente no fundo da garganta colapsa.

Isso faz com que o diafragma e os músculos do peito trabalhem mais para abrir as vias aéreas.  

Central

Diferentemente da obstrutiva, a apneia central do sono não ocorre pelo bloqueio das vias aéreas, e sim por uma falta de sinalização do cérebro. Durante o sono, o cérebro não sinaliza para os músculos respirarem devido a instabilidade no centro de controle respiratório. Estando associada a problemas no sistema nervoso central, a apneia central do sono é mais comum em pessoas com doenças neuromusculares, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou que sofreram de AVCs, insuficiência cardíaca, renal ou pulmonar.

Complexa

Já a apneia complexa do sono é caracterizada por ambas as condições anteriores. Os pacientes da condição apresentam ambas apneias central e obstrutiva. 

Identificação 

A identificação acontece, geralmente, com a ajuda de um parceiro de cama ou com alguém com quem se divide o quarto. Pacientes com apneia do sono geralmente roncam mais alto que o normal, e quando param de respirar é perceptível. 

Porém, existem algumas dicas e predisposições para diferenciar a apneia do sono do ronco comum. Pessoas com apneia, geralmente:

  • Roncam mais alto
  • Ficam cansadas durante o dia por conta da disrupção do sono
  • Sofrem com o aumento da pressão
  • Têm 50 anos ou mais 
  • Têm o pescoço mais grosso

Pessoas obesas também são mais propensas a desenvolver a condição. 

Sintomas 

Os sintomas da apneia do sono incluem: 

  • Ronco alto
  • Parar de respirar enquanto dorme
  • Falta de ar durante o sono
  • Acordar com a boca seca
  • Dor de cabeça ao acordar
  • Insônia
  • Hipersonia
  • Irritabilidade
  • Dificuldade para se concentrar
  • Disfunção sexual 
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Tratamento

Após o diagnóstico, o tratamento da condição é feito com o acompanhamento médico. Em casos mais leves, algumas mudanças de estilo de vida como parar de fumar, perda de peso e tratamento de alergias nasais são recomendadas pelo médico. 

Se, após as mudanças, os sintomas continuarem, pode ser recomendada a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). A CPAP é uma máquina que manda pressão de ar através de uma máscara para evitar o colapso dos tecidos da garganta, facilitando a passagem de ar pelas vias aéreas. 

Além da CPAP, existem aparelhos orais que também ajudam a evitar o colapso desses tecidos. Nesses casos, os aparelhos são recomendados por um dentista. 

Em casos de apneia central, é possível que o paciente precise de oxigênio suplementar durante o sono. Se o transtorno for resultado de outras condições, médicos recomendam o tratamento da doença, o que pode auxiliar nos sintomas da própria apneia. Contudo, se nenhum dos tratamentos funcionar, uma cirurgia pode ser indicada.

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Envelhecimento precoce

Uma pesquisa realizada na Universidade de Missouri conseguiu relacionar a apneia do sono com o envelhecimento precoce. De acordo com os pesquisadores, baixos níveis de oxigênio durante o sono promovem a aceleração da idade biológica em pessoas que apresentam a condição. 

Contudo, pacientes que usam a CPAP apresentaram uma desaceleração da era epigenética. Acredita-se que usar a máquina por pelo menos quatro horas por noite impede que essa aceleração aconteça. 


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