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Autoridades emitem alertas e número de vítimas de insolação dispara

O Japão registrou a temperatura mais alta de sua história, com os termômetros marcando 41,2°C na região ocidental de Hyogo. O recorde supera os 41,1°C registrados em Hamamatsu (2020) e Kumagaya (2018), segundo a Agência Meteorológica do Japão (AMJ). Enquanto isso, Kyoto, capital histórica do país, atingiu pela primeira vez 40°C desde o início das medições, em 1880. O fenômeno reflete uma tendência global de aquecimento acelerado, com consequências graves para a saúde pública e o meio ambiente.  

A onda de calor não dá sinais de arrefecimento. A AMJ alertou para temperaturas ainda mais elevadas nas regiões norte e leste do arquipélago, ampliando o risco de insolação. Na última semana, 10.804 pessoas foram hospitalizadas por complicações relacionadas ao calor, o maior número semanal em 2024. Destas, 16 morreram, segundo a Agência de Gestão de Incêndios e Desastres. O dado supera o recorde anterior de 10.053 internações entre junho e julho.  

Cenário global preocupante

O Japão não está sozinho nessa crise. Neste ano, a Europa Ocidental viveu seu junho mais quente já registrado, com termômetros chegando a 46°C na Espanha e Portugal, de acordo com o serviço climático Copernicus. Pesquisas indicam que as mudanças climáticas intensificaram as temperaturas em até 4°C, elevando a mortalidade entre populações vulneráveis.  

No arquipélago japonês, o verão de 2023 já havia igualado o recorde de calor, seguido pelo outono mais quente em 126 anos. Agora, centenas de cidades registraram temperaturas acima de 35°C, com picos de 39,8°C em Gujo, na província de Gifu. Autoridades reforçam recomendações para que a população, especialmente idosos – grupo de maior risco em um dos países mais envelhecidos do mundo –, permaneça em ambientes refrigerados.  

Alerta duplo: terremoto e calor extremo

O recorde de calor coincide com outro desastre natural. Um terremoto de magnitude 8,8 no Extremo Oriente russo colocou o Japão em alerta para tsunamis, evidenciando a sobreposição de crises ambientais.  

Enquanto governos buscam mitigar os efeitos das mudanças climáticas, os termômetros seguem subindo. A ciência é clara: eventos extremos como esse tendem a se tornar frequentes sem ações concretas para reduzir emissões e adaptar infraestruturas. O custo humano e econômico, como demonstram os dados, já é inegável.


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