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O protesto aconteceu no contexto da crescente pressão sobre o governo para tomar medidas mais eficazes na luta contra a crise climática

Manifestantes da Just Stop Oil protagonizaram um tumultuado episódio na Galeria Nacional de Londres. Dois ativistas foram detidos após quebrarem o vidro que protegia uma obra de arte de Diego Velázquez, causando danos criminais. A ação visa chamar a atenção para a luta contra o uso de combustíveis fósseis e os danos ao meio ambiente.

A pintura em questão, a Rokeby Venus, uma obra-prima de Velázquez datada de 1600, já havia sido alvo de ativismo no passado quando a sufragista Mary Richardson a destruiu em 1914. Um dos manifestantes envolvidos no incidente justificou suas ações afirmando: “As mulheres não conquistaram o direito de voto apenas com palavras, mas com ações.” O protesto aconteceu no contexto da crescente pressão sobre o governo para tomar medidas mais eficazes na luta contra a crise climática.

A Polícia Metropolitana, por sua vez, prendeu mais de 40 ativistas que bloquearam a movimentada via de Whitehall. Os manifestantes se deitaram na estrada e se posicionaram nas calçadas, e alguns deles foram conduzidos ao redor do Cenotáfio pelas autoridades. Um policial presente no local alegou que essa medida foi tomada para garantir a segurança dos manifestantes, considerando a alta movimentação na região.

A ação dos manifestantes também não passou despercebida nas redes sociais, com Lee Anderson, vice-presidente do Partido Conservador, sugerindo uma solução simples para o problema. Ele tuitou: “Solução simples aqui. Dê-lhes uma cola mais forte e deixe-os lá até domingo.” Essa postura gerou debate sobre o equilíbrio entre o direito de protesto e a manutenção da ordem pública.

A Just Stop Oil argumentou que mais de 100 de seus apoiadores fecharam Whitehall em um apelo veemente por uma transição para fontes de energia mais limpas e renováveis. Enquanto isso, o governo anunciou planos para impor um licenciamento anual para a exploração de petróleo e gás no Mar do Norte, uma medida destinada a diminuir a dependência de “regimes estrangeiros hostis” e atender às crescentes demandas por ações em prol do meio ambiente.

Em meio a esse cenário de tensão e protesto, a discussão sobre a urgência das mudanças climáticas e a pressão sobre os responsáveis pelas políticas energéticas se intensifica, colocando a questão ambiental no centro das atenções e exigindo respostas concretas por parte das autoridades.


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