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Escândalo em nível mundial foi deflagrado em setembro de 2015

O diretor de Assuntos Governamentais da Volkswagen do Brasil, Antônio Mengale, disse em 28 de outubro, em Brasília, que a empresa vai fazer, no início de 2016, o recall dos 17.057 veículos do modelo Amarok que estão rodando no país com um software que altera os resultados de teste de emissões de gases poluentes. Os carros terão o antigo software substituído por um novo que está em desenvolvimento pela matriz da empresa na Alemanha, com o apoio de instituições internacionais e universidades.

O escândalo da manipulação das emissões dos gases poluentes começou com uma acusação da Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA), dos Estados Unidos. Em setembro de 2015, a EPA fez a denúncia de que uma família de motores a diesel da Volkswagen apresentava um programa que fraudava testes em laboratório. Desde então, verificou-se que o equipamento foi implantado em mais de 11 milhões de veículos em todo o mundo.

Megale detalhou o funcionamento do sistema. “O software tem uma grande complexidade. Ele identifica que a condição daquele momento é de teste e faz uma regulagem do motor, que emite menos poluentes nessas condições. Na condição de rodagem, o software modifica o funcionamento do motor e privilegia a performance do veículo”, explicou.

O executivo destacou que a utilização do carro com o software não apresenta nenhuma “dificuldade”, e que ele não interfere na segurança e no desempenho do carro. “Mesmo assim, faremos o recall assim que o software estiver pronto”, afirmou.

Segundo Antônio Mengale, a notícia da fraude foi recebida com surpresa pela Volkswagen do Brasil; o primeiro passo foi verificar se os carros brasileiros que usam esse tipo de motor também tinham o programa. “O levantamento que fizemos mostrou que sim, o Brasil tem uma parte dos veículos que estão com esse software instalado. São veículos do ano/modelo 2011 e 2012”, esclareceu. Segundo ele, os veículos produzidos a partir de 2013 não têm o programa. Mengale também ressaltou que nenhum dos veículos a gasolina produzidos pela empresa contam com o problema que veio à tona em escala mundial.

Segundo ele, o esforço da empresa agora é descobrir se os resultados reais dos testes de emissões de gases nos carros fraudados estão ou não fora dos limites estabelecidos pela legislação nacional. Disse, ainda, que a Volkswagen vai arcar com as possíveis consequências da fraude, como multas. “Mesmo ele alterando o resultado dos testes, precisamos checar se o veículo está ou não em conformidade com a lei brasileira. Mas independentemente da resposta, nós substituiremos o software antigo pelo novo que está em desenvolvimento”, disse.

Para saber mais sobre o escândalo e suas graves consequência ambientais, clique aqui.

Fonte: Agência Brasil

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