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O CyberOne seria capaz de identificar 45 emoções, mas o professor Marcos Barretto coloca em dúvida essa habilidade

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Por Jornal da USP.

Por Rádio USP

Uma empresa chinesa especializada no ramo da tecnologia apresentou seu primeiro robô humanoide, batizado de CyberOne. De acordo com o fabricante, o projeto é capaz de identificar 45 emoções e distinguir 80 sons diferentes. O professor  Marcos Barreto, da Escola Politécnica da USP,  acredita que esses valores são discutíveis: “Trabalhando com emoções e robótica há mais de 20 anos, me chamou muita atenção porque esse é um número bastante grande”.

Barreto analisa que, provavelmente, a construção desse robô está relacionada com o objetivo de chamar atenção: “Resolveu se inspirar no melhor mecanismo de marketing que uma empresa pioneira em robôs humanoides já havia feito. Realmente [o CyberOne] chama atenção no design, ele é interessante”.

Novidades

“Uma delas [novidades] é o peso. Esse robô é extremamente leve para a máquina que é. Ele tem 1,77m de altura, então é grande, e ele pesa só 55 kg. É um pouco milagroso quando você põe as baterias, os motores e tudo isso junto. É uma coisa até interessante”, analisa o professor.

Seu principal destaque é a sua capacidade de consolar e diferenciar 45 emoções, sendo a tristeza uma delas. Porém, para Barretto, essa habilidade parece um pouco fora dos parâmetros. “Tenta listar 45 emoções na sua cabeça. Mesmo para o ser humano é meio estranho. Mas, é pouco provável [distinguir 45 emoções] porque as pessoas que trabalham especificamente com emoções ainda não chegaram nesses números”, comenta o professor.

Barretto esclarece: “Não estamos falando dos robôs superarem a inteligência humana, muito pelo contrário, estamos falando de máquinas úteis para alguma finalidade”. Por isso, o cenário atual é uma corrida entre grandes empresas, com diferentes objetivos de produção.

Este texto foi originalmente publicado pelo Jornal da USP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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