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Estudo detalha como esses habitats promovem a biodiversidade e destacam medidas essenciais para preservação

Regiões marcadas por antigas pedreiras de calcário estão se mostrando refúgios vitais para a biodiversidade, especialmente para abelhas selvagens ameaçadas. Pesquisa realizada na Alemanha identificou 114 espécies de abelhas em pedreiras desativadas, das quais 35 enfrentam risco de extinção. O estudo evidenciou que áreas com maior conectividade com pastagens calcárias e ausência de invasão de arbustos oferecem condições ideais para a sobrevivência desses polinizadores.

As pedreiras desativadas, ricas em flores e expostas ao sol, funcionam como habitats cruciais para espécies de abelhas que dependem de solos abertos para nidificação. Em contrapartida, locais tomados por vegetação arbustiva tendem a abrigar menos espécies. Pesquisadores reforçam a relevância de medidas como remoção de plantas lenhosas e o pastoreio extensivo para manter essas áreas atrativas às abelhas selvagens.

A colaboração entre a Universidade de Göttingen, o Instituto Thünen e a NABU da Alemanha resultou em um levantamento robusto, que destacou o impacto positivo da diversidade da paisagem. Grandes pedreiras conectadas a pastagens pobres em nutrientes sustentam populações mais estáveis, especialmente de espécies ameaçadas. Segundo o estudo, o manejo ativo e sustentável de pedreiras, mesmo em operação, pode contribuir para a conservação da fauna e flora associadas a esses ecossistemas.

Além disso, preservar a conectividade entre as pedreiras e as pastagens vizinhas é fundamental para permitir o trânsito das abelhas entre os habitats. Essa dinâmica fortalece a resiliência das populações locais e promove a polinização de uma ampla gama de plantas. Iniciativas de restauração dessas áreas degradadas podem não apenas ajudar a manter espécies em declínio, mas também enriquecer a biodiversidade de toda a paisagem rural.

Pesquisadores sugerem que organizações locais, proprietários de terras e gestores ambientais devem colaborar para implementar ações práticas, como o manejo de vegetação invasora e a preservação das características originais das pedreiras. Esses esforços são indispensáveis para assegurar a sobrevivência das abelhas selvagens e a manutenção dos serviços ecossistêmicos que elas proporcionam.


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