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Estudo publicado no Environmental Research Letters comprovou o papel da vegetação da cidade com ajuda de imagens de radar aéreo

Uma pesquisa realizada pela Columbia University comprovou que a vegetação de Nova York pode absorver todas as emissões de CO2 produzidas por veículos. Os resultados foram obtidos através de imagens de radar aéreo em conjunto com mapas da vegetação atualizados.

Pesquisas anteriores com o mesmo intuito apenas contabilizavam 10% de toda a área metropolitana da cidade. No entanto, o estudo publicado no Environmental Research Letters contou com a apuração de 90% da região. 

No total, acredita-se que Nova York seja a emissora número um na América e a terceira maior do mundo. Dados da análise comprovaram que, entre junho e agosto de 2018, a metrópole foi responsável por emitir cerca de 14 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera. 

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Embora grande parte da vegetação de Nova York derive do Central Park — localizado no meio da cidade —, os pesquisadores incluíram árvores e gramados espalhados ao longo de calçadas e quintais na análise, o que contribuiu para os resultados. 

Assim, conseguiram concluir que os 170 quilômetros quadrados de copa de árvores e os 94 quilômetros quadrados de gramíneas podem, em um dia de verão, absorver 85% de todas as emissões da cidade.

“Em muitos dias de verão, a absorção total [de carbono] equivalia a 40% das emissões totais de uma tarde de verão de todas as fontes (…) Os cientistas viram os níveis de dióxido de carbono subirem pela manhã em conjunto com o tráfego e outras atividades, e caírem um pouco à tarde, quando a grama e as árvores começaram a trabalhar”, declara o release do estudo. 

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Esses resultados são uma resposta à absorção de carbono via fotossíntese, que ocorre apenas durante as estações de crescimento locais — entre abril e outubro em Nova York. Portanto, os pesquisadores acreditam que locais mais quentes podem obter resultados ainda maiores.

Apesar dessa restrição, a pesquisa conseguiu reforçar a importância da instalação e preservação de áreas verdes em grandes metrópoles. 

“Há muito mais vegetação do que pensávamos, e é isso que leva à nossa conclusão (…) Isso nos diz que o ecossistema é importante na cidade de Nova York e, se é importante aqui, provavelmente é importante em qualquer outro lugar”, explica Dandan Wei, líder da pesquisa, em comunicado à imprensa. 


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