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O projeto da Escola Politécnica pretende melhorar as técnicas de separação e reinjeção de gases poluentes no pré-sal já existentes, melhorando o processo extrativo e diminuindo os danos ambientais

Por Jornal da USP Uma equipe de pesquisadores da USP desenvolveu um dispositivo para separação do dióxido de carbono presente no gás natural. A presença de CO2 no biogás extraído representa 50% do recurso obtido, sendo considerado peso morto. O grupo trabalha com uma técnica desenvolvida de reinjeção e armazenamento do peso morto na região do pré-sal. 

“Você devolve para o subsolo aquilo que já estava lá e que não está da nossa atmosfera”, contou ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição José Roberto Simões Moreira, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP. A técnica de separação e reinjeção de gases é comum no processo de extração de derivados do petróleo, geralmente ocorrendo nas plataformas como forma de aumentar o rendimento do processo. 

O projeto está sendo desenvolvido pelos especialistas com técnicas envolvendo temperatura e pressão como forma de separar o gás natural do poluente. Fazendo o CO2 mudar de fase devido às diferentes propriedades físicas entre os gases envolvidos no processo, isso permite que o destino do gás possa ser definido após a extração.

O projeto também é voltado para a reinjeção do gás no pré-sal. O processo é benéfico, principalmente desde que o gás natural passou a ser um recurso energético valioso, garantindo seu maior aproveitamento. Para o meio ambiente o projeto também é positivo, pois, ao devolver ao leito do oceano o CO2, a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera seria reduzida.


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