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Empresas que prezam pela alta qualidade agora também procuram aplicar práticas sustentáveis

Luxo e sustentabilidade são duas palavras que, para muitas pessoas, não combinam e nem deveriam aparecer em um mesmo artigo. O luxo geralmente está associado a algo caro, difícil de se obter. Se pararmos para pensar,  coisas como um quilo de bacalhau e até o tempo podem ser considerados itens luxuosos.

Com o aumento constante de tensões sobre temas sociais e o meio ambiente, além das pressões que envolvem o tema de recursos ambientais, o conceito de luxo tende a mudar, evoluir e sofrer transformações. Há também esforços positivos dentro do movimento da sustentabilidade para redefinir o luxo como algo que incorpore as credenciais sociais e ambientais de um produto ou serviço. O ecoluxo é um exemplo disso.

Dando voz a isso, o relatório Deeper Luxury do WWF (sigla em inglês para Fundo Mundial da Natureza), redigido por Jem Bendell e Anthony Kleanthous define as autênticas marcas de luxo como “ aquelas que provêm a contribuição mais positiva aos afetados pela sua criação e que identificam seus consumidores como tendo os meios e motivações para respeitar as pessoas e o planeta”.

Se nós passarmos a ver o luxo como algo que priorize a importância na durabilidade e orgulho em comprar menos e melhor, a ligação com a sustentabilidade se torna menos estranha. A consagrada estilista Vivienne Westwood disse em uma entrevista recente que encoraja os consumidores “ a escolher bem e comprar menos”, além disso, ela lançou recentemente uma coleção de capas reaproveitando materiais feitas para Ipad, em parceria com a ONU e a Organização Mundial do Comércio. O projeto ajuda a criar empregos para as mulheres mais pobres da África, mães solteiras, viúvas e vítimas da AIDS.

E pensando em upcycling como meio de diminuir o lixo e transformá-lo em luxo, a Elvis & Kresse, marca que produz itens de alta qualidade como bolsas, carteiras, cintos e malas, aproveita mangueiras de incêndio que já não servem mais ao corpo de bombeiros, algo que normalmente seria destinado a um aterro sanitário.

Outras marcas de luxo estão começando a entender a mensagem. No início deste ano, a PPR, dona de uma cadeia de marcas como a Gucci, definiu sua nova estratégia de sustentabilidade chamada CASA PPR. O CEO da empresa, François-Henri Pinault, disse: “Minha convicção que a sustentabilidade cria valores é parte da visão estratégica da PPR. A sustentabilidade pode e vai dar origem a novos modelos de negócios, mais competitivos para as nossas marcas”.

Talvez o luxo positivo não esteja tão longe quanto pareça. Basta que empresas e consumidores entendam que sustentabilidade e luxo possam andar juntos. Conheça um exemplo deste tipo com o site Positive Luxury, que indica os mais variados produtos que apresentam qualidade e beleza aliados a alguma pegada sustentável.


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