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Entenda o que é inventário de gases do efeito estufa e o que ele representa

O inventário de gases do efeito estufa é um documento que reúne informações e dados sobre emissões de gases de efeito estufa. Ele providencia um entendimento e a contabilização e gestão de todas as emissões derivadas de diferentes entidades, como órgãos públicos, empresas ou nações.

A partir do inventário, esses órgãos podem tomar ações correspondentes à quantidade de emissões liberadas para diminuir seus impactos ambientais. Essas ações são normalmente categorizadas como técnicas de neutralização de carbono, e permitem a compensação dos gases emitidos através de ações ambientais. 

Porém, esse não é o único motivo pelo qual o inventário de gases do efeito estufa pode ser feito. Afinal, a contabilização desses dados é essencial para a expansão do quadro ambiental de qualquer entidade responsável por emissões de GEE. 

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O que é efeito estufa?

O efeito estufa é um fenômeno que possibilita a vida na Terra, responsável pela regulação da temperatura média global. Ele depende, principalmente, de um equilíbrio de gases presentes na atmosfera e as suas interações com a radiação solar. 

Durante essa interação, os chamados gases do efeito estufa absorvem os raios solares e liberam-nos em forma de calor de volta para a superfície terrestre. No entanto, somente parte desse calor pode ser liberada da atmosfera, que é responsável pela regulação da temperatura da Terra. 

Em geral, a temperatura média global se mantém praticamente inalterada quando o balanço da quantidade de energia solar incidente e de energia refletida na forma de calor está equilibrado. Entretanto, o desequilíbrio desses gases que são, na maioria das vezes, derivados de ações antrópicas, pode resultar no aquecimento do planeta, conhecido popularmente como aquecimento global. 

Portanto, desde o descobrimento desse fenômeno, especialistas enfatizam a necessidade da criação de soluções sustentáveis para reverter os processos das mudanças climáticas, que podem impactar não só o meio ambiente, como toda a vida no planeta. 

Quais são os gases do efeito estufa?

Os gases de efeito estufa são aqueles que interagem com a radiação solar e contribuem para o efeito estufa. O dióxido de carbono (CO2), o gás metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), o ozônio (O3) estão entre os principais gases do efeito estufa. Entretanto, o Protocolo de Kyoto inclui também o hexafluoreto de enxofre (SF6) e duas famílias de gases como importantes para o efeito estufa: os hidrofluorcarbonetos (HFC) e os perfluorcarbonetos (PFC).

Escopos 1, 2 e 3 

De acordo com o GHG Protocol, as emissões de gases do efeito estufa podem ser categorizadas em três escopos, os escopos 1, 2 e 3. Cada um representa a origem de cada emissão atmosférica de uma entidade. São esses escopos: 

Escopo 1: emissões diretas

As emissões diretas referem-se àquelas de recursos de propriedade e controladas pelos seus emissores. Ou seja, o uso de combustíveis fósseis para o transporte. 

Escopo 2: emissões indiretas

Essas emissões são geradas através do consumo, como a compra de eletricidade ou refrigeração de um estabelecimento ou empresa. 

Escopo 3: emissões indiretas – não próprias

Referem-se às emissões de gases do efeito estufa resultantes da prestação de serviços, compra de bens e serviços e distribuição de itens.

Como é feito o inventário de gases do efeito estufa? 

No Brasil, o inventário de gases do efeito estufa é uma iniciativa particular que pode ser executada através de diferentes técnicas. De acordo com o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), muitas cidades brasileiras se interessam no desenvolvimento de inventários de GEE em conjunto com o estabelecimento de planos de ação climáticos e legislações específicas para compensar seus próprios impactos ambientais. 

No entanto, por proposta do GHG Protocol do World Resources Institute para incentivar uma participação maior em práticas sustentáveis, foi lançado o Global Protocol for Community-Scale GHG Emissions – GPC. Esse plano tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento de inventários de gases do efeito estufa de forma gratuita para cidades do mundo todo. 

Por outro lado, por iniciativa particular, muitas empresas também oferecem serviços especializados no desenvolvimento de inventário de gases do efeito estufa para empreendimentos, pessoas físicas e outras organizações. 

Esses inventários são feitos através do rastreamento dos três escopos de emissões de gases do efeito estufa, que são contabilizados e, então, convertidos em carbono equivalente (CO2e). A partir disso, cada entidade é responsável pela criação de ações ambientais que possam compensar seus próprios impactos ambientais resultantes de suas emissões. 

Compensação e neutralização de carbono a partir do inventário de GEE 

As técnicas de neutralização de carbono são comumente utilizadas como ações ambientais produzidas após a geração do inventário de gases do efeito estufa. Após a contabilização das emissões geradas, ações como o plantio de árvores, investimento em energias renováveis e captura e armazenamento de carbono são feitas para compensar danos ambientais. 

Isso também impulsionou, por sua vez, o mercado de crédito de carbono — uma resposta à criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (United Nations Framework Convention on Climate Change ou UNFCCC). Em uma das reuniões do projeto, conhecida como Protocolo de Kyoto de 1997, um acordo internacional foi criado com o objetivo de estabelecer metas de emissões de CO2 entre os países.

O crédito de carbono é uma unidade de medida que corresponde, cada uma, a uma tonelada de carbono equivalente. Colocando um preço nas emissões de carbono, essa unidade de medida tem o objetivo de facilitar, com base em dados, a penalização das nações responsáveis por maiores emissões, contribuir para aquelas que têm menos emissões e financiar projetos ambientais.

Como é feita a venda de crédito de carbono?

O problema do financiamento de projetos ambientais na luta contra as mudanças climáticas 

Embora o financiamento de projetos ambientais promovido pelo mercado de crédito de carbono seja visto majoritariamente como uma boa iniciativa, ele possui desvantagens. Muitos ativistas e organizações ambientais reforçam que os métodos de esforço para a neutralização e captura de carbono não são eficazes na diminuição de suas emissões. Assim, criam uma oportunidade para o incentivo de greenwashing de muitas empresas. 

De fato, uma pesquisa da Universidade de Utah comprovou que as mudanças climáticas podem inviabilizar diversos projetos de captura de carbono, como o plantio de árvores. O estudo evidenciou que muitas florestas utilizadas nesses métodos podem perder mais carbono através de consequências do aquecimento global, como incêndios, estresse climático ou danos causados ​​por insetos.

Portanto, muitos ambientalistas dão preferência a metodologias baseadas na diminuição dessas emissões, e não de sua neutralização ou compensação. 

Empresas que fazem inventário de gases do efeito estufa 

A partir das descobertas sobre o mercado de crédito de carbono e do que ocorre a partir de técnicas de neutralização de carbono, pode ficar difícil escolher uma empresa que faça um inventário de gases do efeito estufa de forma transparente e responsável. Em geral, cabe à responsabilidade de cada entidade que procura esses serviços uma investigação fiel e rígida dentro desse mercado, para que suas emissões sejam mesmo reduzidas.

Para saber como começar a fazer a neutralização do carbono de sua empresa e, consequentemente, o seu inventário de gases do efeito estufa, preencha o formulário a seguir:

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