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Em levantamento sobre alimentação no Brasil, o Centro de Excelência contra a Fome elogia políticas públicas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar, e resultados positivos do país na redução da subnutrição e problemas associados, como o nanismo

Imagem: PMA

A incidência de nanismo associado à subnutrição no Brasil caiu de 19% em 1989 para 7% em 2007. O avanço foi um dos destaques do levantamento feito pelo Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (PMA), que reuniu dez fatos sobre nutrição no Brasil.

O organismo internacional — fruto de uma parceria entre a agência da ONU e o governo brasileiro — ressalta que, num perídio similar, de 1986 a 2006, o aleitamento materno exclusivo para bebês de até seis meses aumentou de 2% para 39%.

Outra conquista é o combate ao uso e preparação pouco conscientes dos alimentos — em 2007, as taxas de desperdício foram estimadas em 2%.

Nem todas as mudanças, porém, foram positivas. O sobrepeso em adultos e a obesidade alcançaram um patamar de 54% e 20%, respectivamente, e a tendência é de crescimento, alerta o Centro de Excelência.

Políticas pela nutrição

O Centro lembra que, nas escolas públicas brasileiras, alunos recebem ao menos uma refeição por dia. O fornecimento de comida é parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Desde 2009, ao menos 30% dos alimentos adquiridos pela iniciativa devem ser comprados de pequenos agricultores, fortalecendo a agricultura familiar e aumentando o acesso a produtos nutritivos e frescos.

O órgão ligado ao PMA também chama atenção para a adoção em 2010, na Constituição brasileira, do direito humano à comida. Com a medida, o Brasil se tornou um dos apenas três países do mundo a garantir a alimentação enquanto direito fundamental.

A lei nacional estabelece que todo cidadão “seja livre” da fome e da malnutrição e tenha acesso a alimentação adequada e saudável.

Outro ponto positivo foram as regulações mais rígidas adotadas em 2015 pelo país para o mercado de substitutos do leite materno, mesmo com a resistência da indústria.

O Centro de Excelência elogiou ainda a publicação de diretrizes alimentares pelo governo, em 2014. O objetivo é encorajar pessoas a evitar alimentos ultraprocessados e consumir produtos naturais, integrais e com menores quantidades de aditivos e conservantes.

Pobreza

De acordo com o organismo do PMA, o combate à fome durante as últimas décadas foi possível devido à mobilização da sociedade civil, à alocação de recursos para a nutrição e a compromissos políticos traduzidos em ação concreta.

No entanto, o centro alerta que, mesmo tendo conquistado melhorias na distribuição de renda, o Brasil ainda enfrenta pobreza generalizada e a insegurança alimentar e nutricional continua a ser um problema em algumas comunidades.

Fonte: ONUBr

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