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Especialistas internacionais realizaram reunião na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) centrada nas formas mais eficazes de prevenir insetos, bactérias, vírus e espécies daninhas que infestam frutas, legumes e outras plantas e alimentos vendidos no mundo

Formigas invasoras que devoram culturas, ou a perniciosa “síndrome de deterioração rápida da oliveira”, que seca as folhas e murcha os ramos desta árvore, são apenas algumas das muitas ameaças à saúde vegetal que estão se espalhando mais facilmente em um mundo cada vez mais globalizado.

Especialistas internacionais realizaram em abril uma reunião na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) centrada nas formas mais eficazes de prevenir insetos, bactérias, vírus e espécies daninhas que infestam frutas, legumes e outras plantas e alimentos vendidos no mundo.

A reunião anual da Comissão de Medidas Fitossanitárias (CPF), o órgão executivo da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária (CIPF), reuniu especialistas de saúde vegetal dos 182 países signatários, bem como várias organizações internacionais e do setor privado.

O tema escolhido este ano “Saúde Vegetal para a Segurança Alimentar”, tratou do vínculo entre o compromisso da comunidade internacional para erradicar a fome até 2030 e o papel fundamental desempenhado pelas plantas na alimentação humana.

“Temos visto recentemente uma maior atenção às doenças e pragas das plantas, mas é preciso fazer mais para aumentar a conscientização e manter ou melhorar a saúde vegetal”, disse o diretor-geral adjunto da FAO para operações, Daniel Gustafson, na cerimônia de abertura do evento.

Gustafson lembrou como o trabalho da CIPF, que visa a proteger a saúde vegetal, preservar a biodiversidade e facilitar o comércio, está em linha com muitas das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, adotados pela comunidade internacional no ano passado.

Todos os anos são comercializados 1,1 bilhão de dólares internacionalmente em produtos agrícolas, dos quais mais de 80% são alimentos.

A FAO estima queda de 20% a 40% do rendimento das colheitas mundiais a cada ano por danos causados por pragas e doenças das plantas. Muitas delas se propagam através das fronteiras por meio do transporte de mercadorias, encontrando novos habitats para se espalhar devido aos efeitos da mudança climática.

A tarefa do CMF é, entre outras, examinar e estabelecer padrões internacionais para medidas fitossanitárias que estabelecem como lidar com as plantas e produtos vegetais durante o manuseio e transporte. Também aprovam as formas de apoiar os países em desenvolvimento para melhorar a eficácia de suas organizações nacionais de proteção fitossanitária.

Uma vez que as pragas infestam determinada zona geográfica e se estabelecem, é quase impossível erradicá-las e caro para gerir a situação. Como é o caso das formigas invasoras, que representam uma ameaça particular para as comunidades insulares e países em desenvolvimento, que levaram ao aumento do uso de pesticidas que são perigosos para a saúde humana e para o meio ambiente.

O objetivo das regras é minimizar os riscos de pragas que circulam por meio das fronteiras e regiões em um contexto de comércio mundial cada vez mais amplo. Exemplos incluem moscas de frutas, que colocam ovos na casca de laranjas destinadas à exportação, besouros de madeira que ficam nos paletes de transporte ou a bactéria Xylella fastidiosa, que causa a “síndrome de deterioração rápida da oliveira” e se acredita que atingiu a região do Mediterrâneo, com a importação de plantas ornamentais.

Fonte: ONUBr

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