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A lista de acusações é vasta

Considerado o maior desmatador da Amazônia, o pecuarista Antônio José Junqueira Vilela Filho foi denunciado pela segunda vez à Justiça pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF/PA). Junqueira Vilela e mais dez pessoas foram denunciados por irregularidades na fazenda Triângulo/Curuá, área grilada que foi embargada pelo Ibama em 2013 por desmatamento ilegal.

AJ Vilela, o cunhado Ricardo Viacava, as duas irmãs do pecuarista, Ana Luiza Vilela Viacava e Ana Paula Junqueira Vilela, eram sócios da fazenda e receberam cinco milhões em negociações da terra grilada e com a venda de gado criado em áreas desmatadas ilegalmente.

Após ser embargada por desmatamento ilegal, Vilela dividiu a fazenda em duas. A segunda fazenda teve uma parte vendida e outra, já dentro do perímetro embargado, foi colocada em nome de um laranja, Douglas Dalberto Naves, também denunciado pelo MPF.

Depois de vendida, de acordo com informações da Receita Federal e do Ibama, o local foi novamente palco de desmatamentos ilegais. “Após a fiscalização da Ibama, AJ Vilela fez a cuidadosa divisão da Fazenda Triângulo/Curuá em duas partes, com o objetivo de separar a área fiscalizada da que não foi, vendendo esta última a um terceiro e transferindo a área fiscalizada a um laranja”, diz a denúncia oferecida pelo MPF. A fiscalização do Ibama voltou à fazenda em 2015 e encontrou queimadas, desmatamento ilegal e um acampamento com trabalhadores em condição análoga a escravidão.

Denúncia

Os dez denunciados são acusados por crimes de falsidade ideológica, frustração de direito trabalhista, redução à condição análoga a de escravo, crimes contra o meio ambiente e invasão de terras públicas federais.

Antônio José Junqueira Vilela Filho, Ricardo Viacava, Ana Luiza Vilela Viacava e Ana Paula Junqueira Vilela Carneiro são acusados de comandar e movimentar o dinheiro do esquema de grilagem e venda de gado de área embargada. Já Rodrigo Siqueira Pereto atuava como gerente das fazendas griladas e Olívio Bertoldo Bachmann era o responsável por contratar os trabalhadores encontrados em condição análoga a da escravidão.

Narciso Lidio Pereira Mascarenhas, que comprou a área grilada da família Vilela, foi denunciado por crimes ambientais e invasão de terras públicas. Fábio Barbosa de Oliveira Lima é acusado de falsidade ideológica no esquema. Douglas Dalberto Naves e Mariano Barros de Morais funcionavam como laranjas da família Vilela e Edson Mariano da Silva era responsável por elaborar os Cadastros Ambientais Rurais fraudulentos das terras griladas. Leia a íntegra da denúncia.


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