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Especialistas debatem a viabilidade de compensações de carbonos oferecidos por companhias aéreas

Todo ano, os seres humanos são responsáveis pela liberação de aproximadamente 44 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera. Parte dessas emissões são atribuídas ao turismo — como os voos. Em uma estratégia para reduzir os impactos da aviação no meio ambiente, diversas companhias aéreas divulgam planos de compensação de carbono, onde consumidores podem pagar taxas para reduzir suas emissões. 

Em geral, a aviação é responsável por cerca de 2,4% de todas as emissões de carbono produzidas pelo ser humano. Porém, a altura de aviões e jatos comerciais possibilita uma aceleração no processo do aquecimento global, o que sustenta a estimativa de que até 2050, a aviação seja responsável por até 22% de todas as emissões de carbono do mundo

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Porém, de onde vem esse impacto?

Aviões e outras aeronaves requerem altos níveis de energia para levantarem voo, permanecerem no ar por algumas horas e finalmente pousarem em seus destinos. Essa energia é derivada do combustível dessas máquinas, que é responsável pela liberação de CO2 na atmosfera. 

Os valores dependem da distância entre os pontos da viagem. Tentando contabilizar essas emissões, a Organização Internacional de Aviação Civil das Nações Unidas criou uma calculadora online para que consumidores possam entender quanto gases do efeito estufa seus voos estão liberando na atmosfera. Confira aqui

Desde o entendimento dos impactos da aviação no meio ambiente, diversas companhias aéreas agora oferecem planos de compensação de carbono, em que passageiros pagam uma taxa extra em suas passagens para assegurar que seus impactos no meio ambiente sejam diminuídos. 

A compensação de carbono pode ocorrer de diversas formas em que o valor arrecadado é investido em métodos que reduzem os níveis de CO2 ao redor do mundo. Planos comuns envolvem métodos como a plantação de florestas, proteção de zonas úmidas ou o investimento em sistemas de produção de cimento com baixo teor de carbono.

Peter Miller, um especialista em energia limpa do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais, acredita que os planos podem funcionar: 

“É como com a mecânica, há mecânicos bons e confiáveis ​​e há outros não tão confiáveis. Mas muitos deles têm um impacto real e benéfico”, disse. 

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Por outro lado, alguns especialistas reforçam a ideia de que, compensações ou não, o impacto ainda ocorre de qualquer jeito. Daniele Rao, especialista em descarbonização da aviação na organização sem fins lucrativos Carbon Market Watch, diz: “Não há problema em comprar compensações. Mas você tem que saber que não está reduzindo sua emissão, você ainda tem um impacto.”

No entanto, outras companhias aéreas investem em outros métodos para diminuir seu impacto no meio ambiente. É o caso da United, que investe em combustíveis de aviação sustentáveis — que têm o objetivo de, um dia, tornar a aviação um meio de transporte carbono neutro. 

Essa área ainda está se expandindo. Portanto, no meio tempo, especialistas recomendam outros meios para evitar a aceleração das mudanças climáticas impulsionadas pela aviação, como menos voos, voos sem escalas e na classe econômica. 


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