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Abelhas "dançam" dentro da colmeia para comunicar o vetor (direção e distância) de fontes de alimento às suas companheiras de ninho

Um novo estudo publicado na Cell Biology revelou outro mistério sobre a dança das abelhas. Foi observado que as abelhas dançarinas da espécie Apis mellifera usam seus movimentos, junto com sua memória cognitiva de pontos de referência, para comunicar a direção e distância de fontes de alimento. 

E, a partir disso, as abelhas seguidoras formam uma expectativa das características da paisagem após aprenderem as informações. 

A dança das abelhas, também conhecida como waggle dance, ou dança do balanço, foi descrita pela primeira vez pelo etologista Karl von Frisch. E, embora esse estilo de comunicação já tenha sido amplamente explorado dentro da comunidade científica, não se sabia se as abelhas seguidoras integravam as informações vetoriais com suas próprias memórias espaciais de pontos de referência para otimizar a sua navegação.

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Para comprovar esta hipótese, os pesquisadores treinaram abelhas dançarinas para seguir um alimentador (simulando uma fonte natural de alimento) localizado ao norte da colmeia, que exigia voar ao longo de uma estrada de cascalho. Então, as soltaram em três locais diferentes. 

Um local imitava o ambiente da colmeia com um caminho norte-sul como ponto de referência, e outro não tinha esse caminho distinto. O outro local era uma área de controle, em que as abelhas eram soltas diretamente da colmeia até o caminho do alimentador. 

A partir da observação, os especialistas concluíram que esses pequenos insetos não seguiam o vetor comunicado irrefletidamente. 

Quando a fonte de alimento indicada estava próxima de um caminho conhecido, elas o seguiam. Porém, na ausência de um ponto de referência esperado, seu comportamento de busca se tornava mais exploratório. 

No local de soltura com o marco de caminho conhecido, os padrões de voo das abelhas foram semelhantes aos das abelhas soltas da colmeia. Ou seja, elas voaram de forma mais direta e buscaram com mais eficiência a fonte de alimento. 

Em contraste, as abelhas soltas no local sem o marco de caminho claro voaram mais longe e em trajetórias menos retas, resultando em uma busca mais ampla e menos precisa.

“Nosso estudo revela um nível maior de complexidade cognitiva na comunicação das abelhas. As abelhas que seguem a dança do balanço não seguem simplesmente uma instrução vetorial cega, mas a integram a um mapa cognitivo do entorno construído durante voos exploratórios anteriores. Isso lhes permite formar expectativas e navegar com mais eficiência”, disse Wang Zhengwei, do Jardim Botânico Tropical Xishuangbanna, e autor do estudo.


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