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Avaliação é da Organização Meteorológica Mundial, OMM; agência lança relatório com dados de monitoramento e aponta que mudança climática pode atrasar avanços; “buraco” na camada de ozônio causa exposição à radiação ultravioleta, prejudicial à saúde humana e ambiental

Por ONU News | A Organização Meteorológica Mundial, OMM, alerta que os ganhos na recuperação da camada de ozônio podem ser atrasados pela mudança climática.  

Em relatório publicado nesta quinta-feira, a agência aponta que o progresso alcançado com o Protocolo de Montreal pode servir de exemplo para solucionar outros desafios ambientais globais.

Acompanhamento dos dados 

O Protocolo eliminou em até 99% a produção e o consumo de substâncias que destroem a camada de ozônio, 

A publicação da OMM é a primeira com dados sobre o ozônio estratosférico e radiação ultravioleta, substituindo boletins anteriores da situação na Antártida e no Ártico, publicados, pela última vez, há sete anos e com foco técnico. 

O texto destaca a importância de medições contínuas de alta qualidade para garantir que mudanças de longo prazo na camada de ozônio sejam bem medidas e suas causas sejam compreendidas. 

Segundo a OMM, a camada de ozônio segue se recuperando lentamente. A expectativa é que nas próximas décadas ela seja totalmente restabelecida. 

Em 2022, o monitoramento apresenta colunas de ozônio mais altas nos trópicos e subtrópicos. As colunas são menores em latitudes mais altas, particularmente no Hemisfério Sul.  

A camada de ozônio protege a Terra da radiação ultravioleta solar prejudicial.  As observações do ozônio são críticas para resguardar a saúde humana e ambiental. 

Camada de ozônio antártico 

Em 2022, o buraco na camada de ozônio na Antártida teve um início relativamente tardio e uma extensão e profundidade relativamente grandes em outubro e novembro. 

A OMM explica que o atraso e a diminuição dos Déficits de Massa de Ozônio, no início de setembro, são considerados evidências importantes de que a camada está começando a se recuperar.  

A agência da ONU aponta que a erupção vulcânica Hunga Tonga, em janeiro de 2022, foi a maior dos últimos 100 anos, injetando gelo e vapor de água na estratosfera.  

Vapor de água e aerossol aumentados nos vórtices polares são esperados para os próximos invernos, o que pode resultar em mais nuvens estratosféricas polares, maior destruição de ozônio, e “buracos de ozônio” maiores e mais duradouros.


Este texto foi originalmente publicado por ONU News de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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