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Relatório de mais de mil páginas traz a contribuição do país entre 2014 e 2018

Por Agência Fapesp | O Ministério do Meio Ambiente divulgou no dia 22 de maio, nas comemorações do Dia Internacional da Biodiversidade, o 6º Relatório Nacional para a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). O documento de mais de mil páginas reúne os avanços obtidos pelo Brasil na proteção da biodiversidade no período de 2014 a 2018.

Segundo o relatório, até 2018 o Brasil tinha conseguido cumprir de forma quase integral a sua contribuição para 50% das chamadas Metas de Aichi, um conjunto de 20 proposições destinadas à redução da perda da biodiversidade em âmbito mundial a serem atingidas até 2020. O avanço mais significativo do Brasil, diz o documento, foi detectado na Meta 19, sobre o progresso do conhecimento científico e tecnológico sobre biodiversidade.

Entre as contribuições do país no período, destacou-se, por exemplo, a criação do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira, cujo banco de dados contém 5 milhões de plantas, 582 mil vertebrados, 659 mil invertebrados e 532 registros sobre o uso de espécies na alimentação e nutrição. Outro destaque foi a formação da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, um fórum de pesquisadores e gestores que busca aproximar o conhecimento científico e as políticas públicas, que já produziu cinco diagnósticos para municiar os tomadores de decisão.

As metas de Aichi foram definidas em 2010 na 10ª Conferência da Convenção sobre Diversidade Biológica, realizada na cidade de Nagoya, que fica na província de Aichi, no Japão. O desempenho brasileiro superou a média mundial. Um balanço global feito pelas Nações Unidas em 2020 mostrou que, dos 60 objetivos vinculados às metas, só 7 foram atingidos integralmente; houve avanços em 38; em 9 não ocorreu nenhuma mudança, houve retrocesso em 4; e em 2 não foi possível fazer uma avaliação.

Este texto foi originalmente publicado pela Agência Fapesp de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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