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Levantamento qualitativo ouviu 67 “formadores de opinião” em vários estados brasileiros

Saber o que o brasileiro pensa do consumo sustentável. É exatamente esse o objetivo da pesquisa qualitativa que está disponível gratuitamente no site do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Com o título de “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável – Mulheres e tendências atuais e futuras de consumo no Brasil”, o estudo chega à sua quinta edição, com a coordenação da secretária de articulação institucional e cidadania ambiental do MMA, Samyra Crespo, e com o foco mais apurado em como as mulheres brasileiras lidam com a questão.

Como se trata de um levantamento qualitativo, apenas 67 pessoas (homens e mulheres), residentes em várias partes do país e atuantes em diversos setores ligados ao consumo e ao tema de gênero – jornalistas, publicitários, sociólogos, antropólogos, psicólogos, biólogos, economistas, gestores, engenheiros, marqueteiros, entre outros, – participaram da pesquisa. Todos eles são considerados pelo corpo técnico da pesquisa como “formadores de opinião”, ou seja, influenciariam rumos dentro de suas áreas. Eles responderam questões abertas que interligam as duas áreas em questão (papel da mulher e consumo consciente).

Resultados

O estudo apresentou vários resultados, que podem ser conferidos com mais profundidade neste link, em que é possível baixar o documento. A eCycle lista alguns importantes apontamentos abaixo, com trechos da pesquisa entre aspas:

Grupo a favor do consumo consciente articulado por mulheres:

“Para este grupo de entrevistados, um movimento articulado e liderado por mulheres para se buscar alternativas mais sustentáveis e a consolidação de práticas cotidianas faz todo o sentido. Um movimento que tenha legitimidade e que possa reforçar a mulher dentro das suas diferentes possibilidades, de cuidar, liderar, conectar, agregar e facilitar encontros, diálogos e estratégias para um consumo mais sustentável”*.

Preço é vilão das escolhas sustentáveis:

“Se os produtos sustentáveis tivessem preços mais competitivos, seria um grande salto para que consumidores da Classe C incluíssem essa variável na sua árvore de decisão de compra, sugerem os entrevistados. Aparentemente, hoje nem chegam sequer a cogitar como ‘opção de escolha’”*.

Produtos concentrados:

“É preciso dizer a que veio: qual o objetivo de um produto concentrado? Usar menos embalagem, menos água? Isso deve ser explicado para a consumidora, que deverá mudar seu hábito para fazer valer a sustentabilidade do produto que adquiriu. Afinal, um produto sustentável só se caracteriza como tal a partir do momento em que seu uso é feito de forma adequada”*.

A pesquisa é uma realização do MMA em parceria com as empresas Unilever, Pepsico e Walmart. O estudo qualitativo da pesquisa foi realizado pela empresa Overview, do Rio de Janeiro.

*As tendências apontadas na pesquisa não representam um consenso entre todos os entrevistados. Os grupos de opiniões foram divididos de acordo com a semelhança das respostas e dos assuntos abordados.

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