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Estimativa consta em estudo publicado na revista The Lancet

Imagem editada e redimensionada de Megan Thomas, está disponível no Unsplash

As alterações climáticas podem causar a morte de mais de 500 mil pessoas no mundo em 2050, isso devido às mudanças na alimentação e no peso das populações, principalmente por causa da redução da produtividade agrícola, segundo estudo publicado em 3 de março.

De acordo com a revista The Lancet, a pesquisa é pioneira em avaliar o impacto do aquecimento do planeta no regime alimentar e no peso das pessoas, e também por estimar as mortes geradas em 2050 em 155 países.

Segundo comunicado de Marco Spingmann, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que dirigiu o estudo, “várias pesquisas foram centradas na segurança alimentar, mas poucas tiveram como foco os efeitos mais amplos da produção agrícola em matéria de saúde”.

O aquecimento global pode trazer diversas consequências para o clima na Terra, como secas prolongadas ou chuvas torrenciais, o que costuma ser bem problemático para as produções agrícolas (veja mais sobre aquecimento global aqui).

Segundo cientistas responsáveis pelo estudo, se não forem tomadas providências que reduzam as emissões de gases do efeito estufa, as alterações climáticas podem reduzir cerca em cerca de um terço a melhoria prevista da quantidade de alimentos disponíveis de hoje a 2050.

De forma individual, isso traria uma diminuição média de 3,2% na quantidade de alimentos disponíveis, de 4% do consumo de frutas e verduras e de 0,7% de carne vermelha com relação a 2010, estimam os especialistas. Essas alterações poderiam causar 529 mil mortos suplementares em 2050.

No entanto, se as alterações climáticas forem freadas, 1,9 milhão de mortes podem ser evitadas devido ao aumento de alimentos disponíveis para consumo.

“Nosso estudo mostra que inclusive reduções modestas da quantidade de comida disponível por pessoa poderiam conduzir a mudanças no conteúdo energético e na composição dos regimes alimentares, e mostra também que estas mudanças terão consequências importantes para a saúde”, ressaltou Springmann.

As regiões do Pacífico ocidental (264.000 mortos) e do Sudeste da Ásia (164.000 mortos) seriam as mais atingidas; cerca de 75% das mortes ocorreriam na China (248.000) e na Índia (136.000).


Fontes: Lancet e agências internacionais

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