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Por Fernanda Rezende e Mauro Bellesa em IEA USP – Em 2021, a reformulação da política editorial do IEA e a criação de uma área para publicações permitiram que os resultados das pesquisas realizadas no Instituto pudessem, rapidamente, ser consolidados em livros. Foram três obras editadas internamente e finalizadas este ano e há mais duas com previsão de lançamento em janeiro de 2022. Além delas, o IEA também foi coeditor de outros cinco livros e apoiou a publicação de mais uma por um grupo de pesquisa.

Entre as nove publicações, o destaque foi para temas ligados à cultura (instituições e periferias), discutidos em quatro obras. As outras trataram de inteligência artificial (IA), Amazônia e sustentabilidade. A maioria delas está disponível para download gratuito no Portal de Livros Abertos da USP.

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Inteligência Artificial

A relação entre a IA e a sociedade é um dos eixos essenciais no estudo dos avanços da área. O livro “Inteligência Artificial: Avanços e Tendências“, lançado em setembro, aborda o tema com base em diálogos interdisciplinares.

Produzido a partir das contribuições apresentadas no seminário “Inteligência Artificial e suas Aplicações: Avanços e Tendências”, realizado pelo IEA e pela Pró-Reitoria de Pesquisa em junho de 2019, o livro é uma coedição IEA e Centro de Inteligência Artificial (C4AI) da USP, com apoio da Fapesp e da IBM.

Os organizadores do volume são o diretor do C4AI, Fabio G. Cozman, o diretor do IEA, Guilherme Ary Plonski, e Hugo Neri, professor da Escola Politécnica (EP) da USP, autores da “Apresentação” e do Posfácio”. Os 14 artigos da obra estão divididos em três seções: “Ética e Estética”, “Ciências” e “Ciência Sociais Aplicadas”.

Amazônia

O conjunto de textos reunidos no livro “Amazônia: Alternativas à Devastação“, produzido pelo IEA e lançado em novembro, é uma amostra “do que pode ser feito para alterar radicalmente a forma pela qual essa parcela fundamental do território brasileiro é tratada”, afirmam os organizadores da obra, o geógrafo Wagner Costa Ribeiro e o sociólogo Pedro Roberto Jacobi, ambos integrantes do Grupo de Pesquisa Meio Ambiente e Sociedade do IEA.

Com oito capítulos escritos por 16 pesquisadores – inclusive Ribeiro e Jacobi, o livro é dedicado à memória da geógrafa Neli Aparecida de Mello-Thery, especialista em políticas ambientais e sustentabilidade que morreu em abril. Ela foi coordenadora do Grupo de Pesquisa Políticas Públicas, Territorialidade e Sociedade do IEA e escreveu um dos capítulos.

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Livros sobre meio ambiente e sustentabilidade

Sustentabilidade

Ainda na área ambiental, o IEA, a Editora Manole e a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP publicaram o livro “Sustentabilidade no Agronegócio”, integrante da Coleção Ambiental da editora. A obra contém 26 capítulos divididos em quatro seções: “Agronegócio e Sustentabilidade”, “Sistemas e Práticas Sustentáveis”, “Serviços Ecossistêmicos e Mudanças Climáticas” e “Legislação, Políticas Públicas e Governança”.

Os editores são o doutor em meio ambiente e desenvolvimento Cleverson Vitório Andreoli, professor do Programa de Mestrado em Governança e Sustentabilidade do Instituto Superior de Administração e Economia (Isae), e o sanitarista Arlindo Philippi Jr., professor titular do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e coordenador do Centro de Síntese USP Cidades Globais do IEA.

Ainda na temática da sustentabilidade, a obra “Impacto das ciências ambientais na Agenda 2030 da ONU: Volume 1” traz uma leitura atualizada da relevância e significância que a ciência e a educação superior (especialmente programas de pós-graduação da área de ciências ambientais) têm para temas e questões de interesse da sociedade relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). A obra demonstra contribuições dos programas para a formação de pesquisadores, docentes, estudantes de pós-graduação e graduação, profissionais e técnicos.

O livro é editado por Carlos Alberto Cioce Sampaio, da Universidade Regional de Blumenau, e por Arlindo Philippi Junior, do IEA. Além do IEA, participaram da produção e edição a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o Programa de Pós-Graduação Ambiente, Saúde e Sustentabilidade (ProASaS-FSP) da USP, e o Programa de Pós-Graduação Desenvolvimento Regional (PPGDR) da FURB.

Periferias

Questões socioculturais e de política cultural relacionadas com as periferias foram abordas em dois livros: “Narrativas Periféricas: Entre Pontes, Conexões e Saberes Plurais”, coedição IEA e Editora Amavisse, e “Periferias Insurgentes – Ações Culturais de Jovens nas Periferias de São Paulo”, edição do Instituto.

A experiência dos participantes do projeto Democracia, Artes e Saberes Plurais (Dasp), realizado pela Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência nos últimos três anos, está registrada em “Narrativas Periféricas”. Iniciado em 2018, o projeto teve a participação de alunos da graduação e pós-graduação da USP e uma pesquisadora de pós-doutorado. Uma das atividades foi a realização do censo populacional e sociocultural das comunidades vizinhas à USP.

“A publicação contém relatos, ensaios e textos literários que retratam aprendizados e reflexões acumuladas sobre a produção de conhecimento em contextos periféricos, a experiência universitária e o papel de projetos acadêmicos”, diz Érica Peçanha, pós-doutoranda do IEA responsável pela organização do livro.

O livro “Periferias Insurgentes” é fruto de pesquisa coordenada pelo professor Dennis de Oliveira, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, durante sua participação no Programa Ano Sabático do IEA em 2019.

Os textos do livro são de autoria de Oliveira, que coordenou a edição, e das pesquisadoras Juliana Salles de Souza, Maíra Carvalho de Moraes e Mariana de Sousa Caires, integrantes do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação (Celacc) da USP. Eles analisaram durante quase um ano os projetos culturais financiados pelo Programa Valorização das Iniciativas Culturais (VAI) da Prefeitura de São Paulo, existente há 18 anos.

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Museus

Em setembro, foi lançado o livro “Panorama Reflexivo – 11 anos de Encontro Paulista de Museus”, uma coedição Fórum Permanente, Acam Portinari, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e Sistema Estadual de Museus de São Paulo (Sisem-SP), com apoio do Grupo de Pesquisa Fórum Permanente: Sistema Cultural entre o Público e o Privado do IEA.

O livro apresenta as principais contribuições das doze edições do Encontro Paulista de Museus (EPM). Além de textos de gestores e das direções da Acam Portinari e do Fórum Permanente, o livro conta com uma seleção dos relatos críticos produzidos para cada encontro, um relato crítico retrospectivo sobre as principais mesas e desdobramentos gerados em cada EPM e um posfácio sobre as transformações no setor desde 2009.

Cadernos de Pesquisa

Não só museus, mas também as demais instituições culturais, tradicionais ou implementadas pelas tecnologias digitais, tiveram suas transformações e perspectivas analisadas em dois volumes da série Cadernos de Pesquisa da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, publicados em coedição pelo IEA e Editora Amavisse.

Os cadernos são vinculados à pesquisa “A Institucionalidade da Cultura e as Mudanças Socioculturais”, desenvolvida pelo antropólogo cultural argentino radicado no México (titular da cátedra), com a colaboração dos pós-doutorandos Juan Brizuela e Sharine Melo.

O Caderno 1 trouxe o quadro conceitual do projeto de Canclini, explicitado em sua conferência de posse “As Instituições Fora do Lugar”, as transcrições de outras partes da cerimônia e o texto “Instituições em Emergência Cultural: Da Cultura Viva Comunitária à Lei Aldir Blanc”, no qual Brizuela e Sharine Machado apresentam seus projetos individuais.

Os resultados iniciais da pesquisa foram apresentados no Caderno 2, em cuja apresentação Martin Grossmann e Liliana Sousa e Silva, coordenador geral e coordenadora executiva da cátedra, destacam que uma das constatações do trabalho de Canclini, Sharine e Juan é a “existência de conexões entre o processo de elaboração e sanção da Lei Aldir Blanc (14.017/2020) no Brasil e a construção de redes impulsionada pelos Pontos de Cultura, com seus desdobramentos em vários países da América Latina”.

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