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Acondicionar alimentos é uma prática antiga e necessária, mas há exageros evidentes

Desde o inicio da sociedade as embalagens apresentam importante papel no transporte e preservação do alimento até o momento do seu consumo. As primeiras embalagens utilizadas pelo homem datam de dez mil anos atrás, quando utilizavam-se recipientes de estruturas naturais, como casca de coco e conchas. A primeira matéria-prima utilizada em escala para produção de embalagem foi o vidro, seguida de embalagens produzidas de aço e estanho; atualmente é possível encontrar, além das embalagens já citadas, diversos modelos feitos com diferentes polímeros, celulose e alumínio.

A grande demanda por alimentos resulta na geração de um volume acentuado de resíduos sólidos que, na maioria das vezes, não recebe o devido fim, contribuindo para a poluição de solos e águas. Diante deste cenário, as indústrias de embalagens, segundo comitê de meio ambiente e sustentabilidade da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), devem ser adequadas segundo normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ISO TR 14.062/2014, integrando aspectos ambientais ao desenvolvimento do produto (embalagem). A integração dos aspectos ambientais no projeto e no desenvolvimento de produtos busca prevenir os impactos antes que eles aconteçam e minimizá-los quando não for possível evitá-los. Atualmente a indústria brasileira já alcançou a excelência na qualidade das embalagens, porém ainda é necessário o aprimoramento na integração dos aspectos ambientais.

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Medidas aparecem aos poucos

Apesar do longo caminho que as indústrias produtoras de embalagem precisam percorrer para desenvolver embalagens mais sustentáveis, algumas medidas já estão sendo tomadas, como a criação de embalagens biodegradáveis, recicláveis ou a aplicação da logística reversa. Uma empresa de refrigerantes, através de um projeto cujo tema é a leveza, busca diminuir cada vez mais o peso da embalagem sem, entretanto, comprometer a sua qualidade. A redução do peso das latas de alumínio entre 1997 e 2013 foi de 13,00 g para 10,06 g, o que representa uma diminuição de aproximadamente 23% de metal utilizado na fabricação da lata.

Outras medidas também estão sendo cogitadas para a reduzir o impacto ambiental causado pelas embalagens, como a tentativa de se padronizar as embalagens retornáveis/reutilizáveis (atualmente utilizados nas industrias de cerveja e refrigerante) para todos os produtos, como por exemplo, biscoitos e grãos que são acondicionados em filmes flexíveis e de baixo peso (saiba mais sobre). Entretanto, nesse caso, as novas embalagens mais robustas e volumosas não apresentam vantagens nas questões de investimento ambiental em termos de uso de matérias-primas, processo produtivo, transporte, entre outros. Produtos gordurosos também apresentam impasses quanto à utilização de embalagens retornáveis, pois requerem grandes quantidade de água e de detergentes no processo de esterilização.

Consumidor

Os  consumidores também têm um papel fundamental na sustentabilidade das embalagens, uma vez que são eles que decidem qual produto vão levar para casa. Se houver conscientização na hora da compra, com o consumidor optando pelos produtos que não possuem excesso de embalagens (como no desnecessário caso da bandeja e do filme plástico para acondicionar a banana – veja foto no início do artigo), e que apresentam embalagens recicláveis ou biodegradáveis, e escolhendo produtos concentrados ou que sejam vendidos em refil, consequentemente os fabricantes serão obrigados a se adequar as exigências dos consumidores.

O caso das latas de aço para óleo de soja demonstra a força que a escolha do consumidor tem sobre as características do produto. Apesar da lata de aço promover uma melhor conservação e, segundo Antônio Carlos Teixeira, presidente do do Sindicato Nacional das Industrias de Estamparias de Metais (Siniem) a utilização da embalagem PET acarretar na adição de conservantes ao óleo, os consumidores optaram pela garrafa PET principalmente pela transparência e pela ideia de que o material é facilmente reciclável. Porém a embalagem PET, quando utilizada para armazenar óleo, fica impregnada do produto, o que impossibilita sua reciclagem. Atualmente, os consumidores enfrentam a indisponibilidade de óleo de soja em lata de aço no mercado, dificultando a retomada de um hábito antigo que, no fim das contas, era mais sustentável. Também é importante ressaltar que cabe ao consumidor se informar sobre o nível do benefício da utilização de uma determinada embalagem para o meio ambiente, uma vez que a indústria pode mascarar ou omitir informações importantes sobre processo de produção, transporte, higienização de um determinado material ou o que acontece com ele quando em contato com o alimento a ser acondicionado.

A gestão e gerenciamento de resíduos sólidos disposta na Lei Nº 12.350, de 2 Agosto de 2010, tem como prioridade a não geração de resíduos sólidos. Será que o consumo de alimentos seria viável sem a utilização de embalagem, minimizando assim a geração de resíduos?  Na Alemanha, um novo conceito de mercado vende produtos sem embalagem – o consumidor leva seus próprios recipientes e compra a quantidade necessária para seu consumo, evitando assim não apenas o desperdício de embalagem, mas também de alimentos. No Brasil, a implantação dessa prática requer a conscientização e a responsabilidade do consumidor, entretanto a existência de regiões cerealista, mercados municipais, feiras livre e mercados que oferecem determinados produtos a granel não é novidade para os brasileiros. Mas a maioria dos consumidores prefere a comodidade que os mercados oferecem… Para as pessoas que desejam uma forma de compra mais sustentável e com menor uso de embalagens, existe a opção desses comércios.

descarte adequado é de extrema importância para que seja possível a reciclagem e a reutilização das embalagens retornáveis. Se você é um consumidor de cerveja ou refrigerante (apesar de nenhum dos dois ser muito recomendável) e consome o produto em embalagens retornáveis, não utilize os recipientes para depositar bitucas de cigarros, papel toalha ou qualquer outro objeto, pois isso torna a higienização da embalagem mais difícil, proporcionando um gasto maior de água e detergente. Além disso, cabe a nós consumidores separar o lixo reciclável do orgânico e não reciclável, e assim evitar o acumulo de lixo em lugares inadequados. E para finalizar, a compostagem é sempre uma boa alternativa para o lixo orgânico.

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