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Estimular o consumismo infantil pode transformar crianças em adultos materialistas, saiba como evitar isso

O consumismo infantil, infelizmente, existe. Uma pesquisa publicada no Journal of Consuming Research indicou que crianças que ganharam presentes como recompensa se tornaram adultos mais afeitos a bens materiais. A pesquisa foi realizada com 701 pessoas, que foram entrevistadas sobre sua vida atual, seus valores e sobre sua criação quando mais novas.

Pensando nisso, a psicoterapeuta Fran Walfish (autora do livro The Self-Aware Parent: Resolving Conflict and Building a Better Bond With Your Child), Susan Kuczmarski (autora do livro Becoming a Happy Family: Pathways to the Family Soul) e Nancy Shah, psicóloga especializada em educação infantil, fizeram uma lista com seis dicas para desestimular o consumismo infantil e evitar que seu filho se torne materialista.

Como evitar o consumismo infantil

1. É possível se divertir gastando pouco

Brincar com o seu filho sem gastar muito é uma ótima maneira de mostrar a ele que diversão e dinheiro não estão necessariamente interligados. Vocês podem dançar ou cantar, pintar quadros, jogar cartas e jogos de tabuleiros ou simplesmente dar uma volta no parque. Existem muitas possibilidades para mostrar ao seu filho que, além de não precisar ter muito dinheiro para se divertir, contato humano e conversas também são muito importantes.

2. Torne gratidão um hábito

Sempre pergunte ao seu filho quais são as coisas pelas quais ele é grato. O materialismo existe como forma de preencher o sentimento de infelicidade com coisas externas – focar nas coisas boas ajuda a criança a ser mais feliz, portanto, menos materialista.

3. Recompense seu filho com momentos de lazer entre vocês

Quando seu filho se comportar especialmente bem ou cumprir alguma tarefa, em vez de recompensá-lo com algum brinquedo, que tal levá-lo para fazer alguma atividade divertida? Pode ser uma visita ao museu ou um piquenique, coisas que mostrem a ele que experiências são mais valiosas que objetos materiais.

4. Tome cuidado com o que você diz

Se você não quer que seu filho seja mais uma vítima do consumismo infantil, você também não deve ser (pelo menos quando estiver perto dele). Aqui o “faça o que falo, não que o faço” não tem espaço. Comentar sobre as roupas de algum amigo ou o novo carro do vizinho, por exemplo, são atitudes que devem ser evitadas. Ao mostrar que você não dá tanto valor a esse tipo de coisa, você estará sendo um bom exemplo a ser seguido.

5. Ensine seu filho a pensar no outro

Evite dar uma criação egoísta ao seu filho, já que ela terá como consequência típica o consumismo infantil. Incentive-o a fazer boas ações, como ajudar um colega a estudar, doar roupas e brinquedos que não usa mais, visitar algum asilo, orfanato ou ONG de animais. Dessa forma você estará criando uma criança que tem uma perspectiva que vai além de si mesma, portanto não dará tanta atenção aos seus próprios desejos.

6. Fale sobre os valores familiares

Separe algum tempo para ter reuniões de família em que cada um pode dizer quais são os cinco valores pessoais mais importantes. Depois discuta sobre como esses valores podem ser aplicados no dia a dia. Por exemplo: se altruísmo for um desses valores, pergunte ao seu filho como ele poderia aplicá-lo na escola. Se generosidade estiver na lista, dê dicas de atitudes generosas que ele poderia incluir em sua rotina. Seguindo todas essas sugestões você estará contribuindo para que seu filho não seja influenciado (ou seja menos) pelo consumismo infantil.


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