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A California Grazing defende essa prática ecológica e possui cerca de 800 bodes para o trabalho

Que tal um cortador de grama que não consome gasolina nem energia elétrica e ainda aduba a terra do seu gramado?

Não se trata de uma máquina com uma nova tecnologia, mas sim de bodes! Essa foi a solução que o Google trouxe para sua sede em Mountain View, Califórnia.

Desde 2009, a empresa aluga bodes da companhia California Grazing para cortar a grama de uma forma sustentável e com quase o mesmo custo que do cortador convencional. Os 200 bodes ficam na sede por uma semana, pastoreados por Jen, a cachorra border collie, que também pertence aos donos dos bodes. Depois de cumprirem o serviço, eles voltam para casa.

A ideia é interessante e divertida, mas causou preocupação para a People for the Ethical Treatment of Animals (PETA – Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, em tradução livre) quanto aos cuidados que os bodes receberiam. Niki Fenwick, uma representante do Google, respondeu que a empresa se orgulha em fornecer bem-estar a todos que trabalham lá e que, apesar de os bodes não serem funcionários em tempo integral, eles recebem alimentação orgânica quando estão trabalhando, assim como todos os empregados.

O negócio vem crescendo nos Estados Unidos, pois muitos lugares já utilizam o serviço dos bodes. Aí vão dois exemplos:

  • Departamento de Trânsito de Maryland: Dono de uma estrada que passa por dentro de prados e pântanos, o departamento precisava de um jeito de cortar a grama sem machucar os animais que habitam esses ambientes, como a bog turtle (uma espécie de cágado que vive no pântano), que é ameaçada de extinção. Os bodes foram uma solução incrível;
  • Parque de preservação Norman J. Levy, em Nova York: “Nós estávamos procurando por um meio de controlar o crescimento excessivo da vegetação que estivesse de acordo com nossa missão de preservar a natureza”, conta a supervisora Kate Murray.

O Google não é a primeira empresa a trabalhar com esse tipo de serviço. A Amazon, instalada em uma província do Japão usa os animais para a manutenção dos jandins de seu centro de distribuição. As empresas optaram pelos bodes por serem mais cativantes, menos poluidores e também menos barulhentos do que as máquinas de cortar grama.


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