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Após denúncias e críticas de ONGS, companhias começam a tomar os primeiros passos para uma produção "verde"

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Apesar do despertar de diversas grandes companhias mundialmente famosas para a necessidade de tomar medidas efetivas contra o aquecimento global e o aumento de resíduos tóxicos nos aterros e lixões, algumas empresas se fizeram de desentendidas nos últimos anos e continuaram produzindo sem nenhuma preocupação ambiental. Dois casos denunciados por ONGs e pela sociedade civil ocorreram com as companhias Nike e Apple.

No início do movimento de responsabilidade social empresarial (CSR – tradução livre da sigla em inglês), a Nike foi uma das empresas mais atingidas pela “revolução de transparência” exigida por consumidores que ansiavam por produtos mais éticos com a realidade do planeta. Reconhecendo que as condições de trabalho às quais seus funcionários eram submetidos em países asiáticos eram péssimas e pouca matéria prima sustentável era utilizada (de acordo com denúncias que pipocaram nos anos 90 e 2000, em especial o caso da Malásia, em 2008), a empresa percebeu o impacto negativo que uma atuação frouxa poderia causar. Em 2011 foi criado o programa Nike Better World, que aglutina todas as iniciativas sustentáveis da empresa. Atualmente, a Nike teve grande melhoria nas condições trabalhistas de seus prestadores de serviço e usa matéria-prima de maneira mais responsável. Exemplo: não compra couro de produtores da Amazônia.

Apple

Já a Apple, uma das marcas mais famosas de eletrônicos em todo o mundo foi duramente criticada pela ONG Greenpeace, que chegou a criar uma seção especial para a companhia em seu site oficial, chamando os produtos desenvolvidos pela companhia de iPoison + iWaste (iVeneno + iLixo – tradução livre). Em um relatório de abril de 2011, a ONG aponta que a Apple é a empresa menos verde do mercado americano. 54,5% de toda a energia utilizada pela empresa é proveniente de carvão. Além disso, a Apple faria propaganda enganosa em seus produtos ao dizer que são livres de PVC e utilizaria substâncias tóxicas de curta vida útil que já teriam sido deixadas de lado por outras empresas do gênero há muito tempo.

No entanto, no início do último mês, o CEO da Apple, Steve Jobs, anunciou no site da empresa as iniciativas já tomadas pela companhia e afirmou que trará mudanças “verdes”. “A Apple já é líder em inovação e engenharia, e estamos aplicando esses mesmos talentos para nos tornarmos um líder ambiental. Com base em nossas ações e resultados ao longo do tempo, esperamos que os nossos clientes, colaboradores, acionistas e profissionais se sintam orgulhosos dos nossos esforços em curso para tornar a Apple mais verde”, disse.


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