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Se virar realidade, o “eSkin” vai aumentar a eficiência energética dos edifícios

As grandes metrópoles do mundo são recheadas de edifícios que, em sua maioria, são compostos por estruturas estáticas tradicionais. Por isso, têm uma capacidade limitada para detecção das condições ambientais em seu entorno e de a elas se adaptarem. Por conta dessa deficiência, essas edificações possuem baixa eficiência energética e consomem muitos recursos.

Uma equipe interdisciplinar envolvendo biólogos, arquitetos e engenheiros da Universidade da Pensilvânia está tentando acabar reverter essa limitação. A ideia é criar uma espécie de “pele” para edifícios, para que se adaptem às mudanças do ambiente externo. O grupo recebeu da National Science Foundation doação equivalente a R$ 4 milhões para se basear na flexibilidade e sensibilidade das células humanas a fim de construir modelos de “peles”, chamadas de “eSkin”.

Para realizar o projeto, a equipe pretende estudar a arquitetura multiescalar das células humanas e traduzir os resultados em algoritmos. Assim, espera tornar-se possível a geração de materiais adaptáveis e que tenham funções como dissipar o calor externo para otimizar o consumo de energia, além de características visuais marcantes. Esses novos materiais (que ainda não se sabe efetivamente quais serão), combinados a sensores e mecanismos de reação, serão capazes de aferir as características de temperatura e gasto de energia do edifício.

Para desenvolver o novo material, investigações sobre a flexibilidade, adaptabilidade e capacidade sensorial das células humanas servirão de inspiração ao estudo, uma clara referência à biomimética.

Apenas após a pesquisa na busca pelo material ideal, será possível a realização de testes e, quem sabe, aplicar a “eSkin” à realidade, com isso, ajudando a aumentar a eficiência energética dos edifícios.

Imagem: Ask Nature

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