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Ações de logística reversa são debatidas para a coleta seletiva de resíduos nas cidades que serão sedes do mundial

Empresários do setor de embalagens começam a agir com ações de logística reversa (cuja função é recolher e reciclar os resíduos, de acordo com as leis ambientais), com foco nas cidades que sediarão a Copa de 2014, assim como em suas regiões metropolitanas. Juntas, essas cidades são responsáveis por 35% dos resíduos sólidos urbanos no país, algo em torno de 91 mil toneladas. As ações só não ocorrem com as embalagens de agrotóxicos e de óleo lubrificante, que terão um processo diferente de devolução ao ciclo reprodutivo.

Grupos do Comitê Orientador da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) vêm, desde maio de 2011, elaborando editais para convocar as cinco cadeias produtivas definidas como prioritárias. São elas: embalagens em geral, embalagens de óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, eletroeletrônicos, descarte de medicamentos. Até dezembro de 2011, todos os editais devem estar publicados. Assim que isso ocorrer, empresas envolvidas serão convidadas a apresentar suas propostas.

Para as embalagens, a proposta foi adiantada e uma coalizão de 15 associações do setor sugere que toda a cadeia dê apoio à implantação eficaz da coleta seletiva nas cidades em que ocorrerá o evento, inclusive na educação ambiental do consumidor.

Para uma das associações envolvidas, a meta de logística reversa deve ser global para toda a cadeia e não deve haver separação por segmento (plástico, lata, papel, etc.). Há também a proposta de que esse índice esteja atrelado á fração seca dos reciclados e não ao percentual de embalagens coletadas pelo fabricante. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, considera interessante a proposta, mas revela-se preocupada com os pequenos e médios empresários do setor e com a regionalização do país que acarreta soluções diferentes para cada local.

Alumínio

Segundo dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), em 2009, a reciclagem de latinhas de alumínio movimentou no país R$ 1,3 bilhão. No país, 98,2% das latas de alumínio foram recicladas, em 2009, assegura a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas), superando países como Estados Unidos (57,4%), Argentina (92%) e Japão (93,4%). Só em sua coleta (a compra de latas usadas) foram injetados no mercado R$382 milhões, gerando emprego e renda. Isso ilustra um caso em que o fabricante não tem chance de coletar o material, já que o mesmo é valioso e as cooperativas se encarregam de forma eficiente da sua reciclagem, recebendo cerca de R$3,2 por quilo (75 latinhas = 1kg )

Governo

Com este debate em andamento, o governo está atento para que possa conciliar todas as metas do Plano Nacional com a necessidade de reduzir a quantidade de lixo seco. Irá acompanhar o que ocorrerá nos aterros sanitários ao longo dos anos, e terá metas para a redução desses resíduos. Em audiências públicas, as ações de logística reversa estão sendo debatidas em função desses objetivos.


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