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Ideia da década de 60 tinha como mote evitar poluição e fornecer material de construção mais barato. Projeto não avançou

Após saborear uma cerveja (com moderação) no happy hour ou tomar uma gelada com os amigos no final de semana, nada mais comum que reutilizar a garrafa como… tijolo! Sim, é isso mesmo que você leu. Caso a ideia da cervejaria Heineken tivesse dado certo, as garrafas do modelo WOBO funcionariam como tijolos para construir uma parede. E apesar do avanço da conscientização recente sobre sustentabilidade, a ideia da companhia ocorreu nos anos 1960, mas não vingou.

A ideia, concebida pelo então presidente da cervejaria, Alfred Heineken, surgiu em uma visita que fez ao Caribe. Lá, Heineken observou praias repletas de garrafas e escassez de material de construção na região.

O arquiteto John Habraken tirou o projeto do papel e foram lançados dois modelos das WOBO (sigla para World Bottle – Garrafa Mundo, em português): um de 350 mm e outro de 500 mm, no ano de 1963. Com uma razoável quantidade de garrafas, era possível construir uma parede, já que os modelos se encaixavam e eram muito resistentes, apesar de serem feitos de vidro. Para fazer a fixação, bastava um pouco de cimento ou massa corrida.

Cerca de 100 mil exemplares foram lançados, mas após uma receptividade não tão boa do mercado, a companhia não apoiou a continuação do projeto, que foi suspenso. Em 1975, houve a tentativa de recolocar as WOBO em cena, mas elas efetivamente não retornaram.

Atualmente, a única parede de tijolos WOBO pode ser vista no museu da Heineken, em Amsterdã, na Holanda. Apesar de já ser coisa de museu, a ideia do Sr. Heineken está mais atual do que nunca!


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