Loja
Apoio: Roche

Saiba onde descartar seus resíduos

Verifique o campo
Inserir um CEP válido
Verifique o campo

Panorama Internacional Contemporâneo reúne obras inéditas e com carreira em festivais como Cannes, Berlim, Sundance, Roterdã, IDFA-Amsterdã, Visions du Réel e Hot Docs

Imagem/Divulgação

De 12 de agosto a 20 de setembro, a Mostra Ecofalante de Cinema chega à sua 9ª edição de forma totalmente online e gratuita. A programação do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais reúne 98 títulos de 24 países, muitos deles inéditos no Brasil.

A grade de programação prevê novidades diárias, com até 11 diferentes sessões por dia. Ao longo das seis semanas do evento, os títulos ficam disponíveis sempre às 15h por períodos de 24 horas, com até cinco dias de exibições cada um.

O cardápio da 9ª Mostra Ecofalante de Cinema está organizado nas seções Panorama Internacional Contemporâneo, que é dividida em sete temáticas e reúne obras inéditas e com carreira em importantes eventos internacionais, Competição Latino-Americana, que premia os melhores filmes com temática socioambiental da América Latina, Competição Curta Ecofalante, com curtas-metragens produzidos por estudantes, e Clássicos e Premiados, que estreia este ano e traz destaques da cinematografia brasileira voltada à temática socioambiental, reunindo documentários e longas-metragens de ficção produzidos entre 1974 e 2018.

“Em junho deste ano já tivemos a experiência de realizar um festival online com o Especial Semana do Meio Ambiente, em parceria com a plataforma Videocamp, que contou com cinco filmes e seis debates exibidos no Facebook e no YouTube. Tivemos sessões em 490 cidades do Brasil e a participação de quase 30 mil pessoas nos filmes e debates”, conta Chico Guariba, diretor do festival. “Agora, levaremos nossa programação para três plataformas com o objetivo de democratizar ainda mais o acesso e atingir novos públicos”.

O cardápio da 9ª Mostra Ecofalante de Cinema está organizado nas seções Panorama Internacional Contemporâneo, que é dividida em sete temáticas e reúne obras inéditas e com carreira em importantes eventos internacionais, Competição Latino-Americana, que premia os melhores filmes com temática socioambiental da América Latina, Competição Curta Ecofalante, com curtas-metragens produzidos por estudantes, e Clássicos e Premiados, que estreia este ano e traz destaques da cinematografia brasileira voltada à temática socioambiental, reunindo documentários e longas-metragens de ficção produzidos entre 1974 e 2018.

Panorama Internacional Contemporâneo

Com 31 produções, sendo 16 inéditas no pais, o “Panorama Internacional Contemporâneo” é dividido em sete temáticas (Ativismo, Consumo, Economia, Emergência Climática, Povos e Lugares, Tecnologia e Trabalho) e traz representantes de 16 países. Entre as produções que serão exibidas pela primeira vez no Brasil, os destaques são “Botando pra Quebrar” (França), de Lech Kowalski, selecionado para o Festival de Cannes, “Patrimônio” (México/EUA) dirigido pela vencedora do Emmy, Lisa H. Jackson em dupla com Sarah Teale, “Jawline: Ascensão e Queda de Austyn Tester” (EUA), de Liza Mandelup, premiado no Festival de Sundance, “Tomates, Molho e Wagner“, de Marianna Economou ,indicado da Grécia ao Oscar de melhor filme internacional, “Exodus” (Irã), dirigido por Bahman Kiarostami, filho do cineasta Abbas Kiarostami, “Olá, IA” (Alemanha), de Isa Willinger, exibido nos festivais IDFA-Amsterdã, Visions du Réel e Hot Docs, “Beleza Tóxica” (Canadá) de Phyllis Ellis, eleito melhor documentário canadense no Festival de Calgary, e “Ouro da Morte” (África do Sul), de Catherine Meyburgh e Richard Pakleppa.

O Panorama Internacional traz ainda “Dolores” (EUA), de Peter Bratt, ganhou repercussão no Festival de Sundance e conta com produção executiva do músico Carlos Santana, “Ma’Ohi Nui“, (Bélgica) de Annick Ghijzelings, selecionado para o Festival de Berlim deste ano, “Vulcão de Lama” (EUA), dirigido pela vencedora do Oscar Cynthia Wade em parceria com Sasha Friedlander, “Golpe Corporativo” (Canadá/EUA) de Fred Peabody, esteve nos principais festivais de documentários como IDFA-Amsterdã e Hot Docs, “O Futuro do Trabalho e da Morte“( Reino Unido) de Sean Blacknell & Wayne Walsh, entre outros.

Competição Latino-Americana

Com um total de 25 títulos, entre longas, médias e curtas produzidos na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia e Peru, a “Competição Latino-Americana” reúne sete obras inéditas no Brasil e outras três nunca exibidas em festivais. Os longas da Competição são: “Acqua Movie“, novo filme do pernambucano Lírio Ferreira que tem no elenco Alessandra Negrini e Marcélia Cartaxo, “Amazônia Sociedade Anônima“, de Estêvão Ciavatta, “Estou Me Guardando para Quando o Carnaval Chegar“, de Marcelo Gomes, A Jangada de Welles“, de Firmino Holanda e Petrus Cariry, “Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira, “Indianara”, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, “Suspensão” (Colômbia) de Simón Uribe e “Deus” (Chile), de Christopher Murray, Josefina Buschmann e Israel Pimentel que aborda a visita do Papa ao Chile, em 2018, onde o país vivia a maior crise religiosa de sua história.

Entre os médias e curtas-metragens da Competição Latino-Americana destaca-se “Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra” de Jorge Bodanzky, “Tuã Ingugu“, de Daniela Thomas, o colombiano “O Deputado“, de Samuel Moreno Alvarez, os argentinos “C.I.T.A. (Cooperativa Industrial Têxtil Argentina)” de Lucas Molina, Tadeo Suarez e Marcos Pretti e “Suquía” de Ezequiel Salinas, entre outros.

Clássicos e Premiados e Concurso Curta Ecofalante

Os “Clássicos e Premiados” é o novo programa da Mostra Ecofalante de Cinema. São 18 filmes considerados clássicos do cinema socioambiental brasileiro ou que foram premiados em eventos no Brasil e no exterior. O cineasta Jorge Bodanzky está presente com oito obras. O programa também traz produções assinadas por Vincent Carelli, Silvio Tendler Hermano Penna, Marcelo Pedroso, Caue Angeli, Ricardo Dias, entre outros.

Já o Concurso Curta Ecofalante, que tem apoio do WWF-Brasil, reúne 24 títulos que abordam temáticas relacionadas a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU na Agenda 2030 – são 17 objetivos que abrangem temas como erradicação da pobreza, saúde de qualidade, combate às mudanças climáticas e igualdade de gênero.

Entrevistas, debates, masterclass e formação

Uma série de dez entrevistas com diretores internacionais com filmes nesta edição da Mostra Ecofalante de Cinema é disponibilizada ao longo da programação. Com condução da jornalista Flávia Guerra, a série já tem confirmados os cineastas Lisa F. Jackson e Sarah Teale (de “Patrimônio”, México/EUA), Cynthia Wade e Sasha Friedlander (“Vulcão de Lama”, EUA), Fredrik Gertten (“Push: Ordem de Despejo”, Suécia), Jérôme Fritel (“Os Senhores da Água”, França), Marc Pierschel (“O Fim da Carne”, Alemanha ), Cosima Dannoritzer (“Ladrões do Tempo”, Espanha/França), Marianna Economou (“Tomates, Molho e Wagner”, Grécia) e Jared P. Scott (“A Era das Consequências”, EUA).

Também serão realizados debates virtuais, reunindo ativistas, cientistas e especialistas que discutem, entre outros temas, ativismo, consumo, economia, emergência climática, povos e lugares, tecnologia e trabalho. Entre os convidados estão a arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, a ativista Preta Ferreira (MTST), Rodrigo Agostinho (Frente Parlamentar Ambientalista), Malu Ribeiro (Coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, Ailton Krenak (liderança indígena), Ricardo Abramovay, professor de ciência ambiental na USP e sociólogo, Fabiana Alves (especialista de mudanças climáticas do Greenpeace Brasil), a ativista e jornalista Rebeca Lerer, Mário Mantovani (SOS Mata Atlântica), Paloma Costa Oliveira (Coordenadora do Engajamundo e assessora do ISA), o sociólogo Ricardo Antunes, Eduardo Santos, ativista vegano (Vegano Periférico), Rita von Hunty (do canal YouTube Tempero Drag) e Fábio Malini (professor e pesquisador sobre ciência de dados da Universidade Federal do Espírito Santo).

Os debates serão realizados sempre às quartas-feiras e sábados, conforme a programação abaixo:

  • 15/08 (sábado), às 19h: Economia – Financeirização da Mercado Imobiliário
  • 19/08 (quarta), às 19h: Economia – Privatização da água e interesses corporativos
  • 22/08 (sábado), às 17h: Emergência climática – Emergência climática e o Green Deal (horário a confirmar)
  • 26/08 (quarta), às 19h: Ativismo: Ativismo em tempos não-democráticos
  • 29/08 (sábado), às 19h: Trabalho: A aceleração da precarização e movimentos de resistência
  • 02/09 (quarta), às 19h: Povos e Lugares: Migrações no século 21
  • 05/09 (sábado), às 19h: Consumo: É possível mudar o paradigma do consumo no pós-pandemia?
  • 09/09 (quarta), às 19h: Tecnologia: Qual é a real influência dos influencers?

A programação inclui ainda uma Masterclass com Cristina Amaral, responsável pela montagem de filmes de diretores como Andrea Tonacci, Carlos Reichenbach, Edgard Navarro Filho, Carlos Adriano, Guilherme de Almeida Prado, Lina Chamie, Denoy de Oliveira, Joel Yamaji e Raquel Gerber, entre outros. A masterclass acontece no mês de setembro, em data e horário a serem anunciados. Já uma atividade de formação é ministrada pelo cineasta e curador Francisco Cesar Filho, diretor dos longas-metragens “Augustas” e “Futuro do Pretérito – Tropicalismo Now!” e organizador de diversos eventos. As datas, assim como o processo de inscrição dos interessados, serão divulgados oportunamente.

Todas as exibições e entrevistas poderão ser acessadas na plataforma Ecofalante pelo endereço www.ecofalante.org.br e os debates serão transmitidos ao vivo no Facebook (facebook.com/mostraecofalante) e no Youtube (youtube.com/mostraecofalante). Os filmes também poderão ser acessados pela Videocamp e pela Spcine Play.


Veja também:


Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos. Saiba mais