Loja
Apoio: Roche

Saiba onde descartar seus resíduos

Verifique o campo
Inserir um CEP válido
Verifique o campo

Realizada em Brasília, a 37ª reunião consultiva anual também contará com outras discussões

O turismo na Antártida sempre gera debate devido ao receio da comunidade internacional a respeito da degradação de uma das áreas mais intocadas do planeta. O impacto ambiental dessa prática será discutido na 37ª reunião consultiva anual do Tratado Antártico, que teve início dia 28 de abril, em Brasília, e irá se estender até o dia 7 de maio.

A principal inquietação é o grande crescimento do turismo na região. Para se ter uma ideia, na década de 1990, os visitantes não ultrapassavam a marca de cinco mil por ano. Atualmente, a marca está em torno de 32 mil turistas anuais – um expressivo crescimento.

Na coletiva de imprensa inaugural do evento, o secretário da Comissão Interministerial de Recursos do Mar (CIRM), contra-almirante Marcos Silva Rodrigues, afirmou que certos países compreendem o alerta que envolve a questão, pois consideram que há turismo demais na Antártida. O que mais incomoda são cruzeiros de luxo, que costumam permanecer por vários dias na região, poluindo o local.

Aparentemente, os debates devem convergir para propostas de regulamentações mais rígidas para impedir qualquer degradação no continente gelado.

Nos demais encontros do evento, também serão debatidos outros temas, como o avanço da pesquisa biológica e a preservação da fauna e da flora no continente, além da cooperação entre Estados-membros.

De acordo com o site do encontro, o evento está sendo “verde”, ou seja, foi planejado, organizado e executado de maneira a minimizar seu impacto negativo potencial sobre o meio ambiente.

Para saber mais detalhes a respeito, clique aqui.

Sobre o Tratado Antártico

Conhecido também como Tratado da Antártica, o documento possui 50 países signatários e entrou em vigor em 1961. O Brasil, por ser um dos 29 membros consultivos, tem direito a voto e decisão. Entre as principais medidas estão a não militarização da região, a liberdade científica, proteção ambiental e suspensão de reivindicações territoriais.

Veja também:
Japão confirma que não irá mais caçar baleias na Antártida
Microplásticos: um dos principais poluentes dos oceanos


Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos. Saiba mais