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Mesmo sendo um dos modelos mais verdes do mercado, aparelho ainda contém muitos elementos químicos perigosos à saúde humana e ao meio ambiente

A maioria dos usuários do iPhone não sabe o que existe dentro de seu aparelho. O design interno e os componentes químicos que integram os diferentes modelos são guardados como segredos de mercado. Sem contar o fato de que os telefones fabricados pela companhia são bem difíceis de serem abertos pelos usuários.

Kyle Wiens é o dono de uma empresa chamada iFixit, cujo objetivo é ajudar os consumidores a desvendar o interior misterioso de seus aparelhos. A companhia divulgou recentemente o resultado de uma análise química do iPhone 5 e de outros aparelhos populares no mercado (veja mais aqui – em inglês). A iniciativa foi conduzida pela organização ambientalista sem fins lucrativos Ecology Center.

O iPhone 5 é  menos tóxico do que quase todos os modelos antecessores (com exceção do iPhone 4 S), pois possui menor quantidade de elementos químicos nocivos em sua composição. O novo modelo da Apple se saiu melhor nos testes de toxidade do que a maioria dos concorrentes. Ele foi batido por quatro outros modelos (incluindo aí o iPhone 4 S), mas se manteve entre os celulares mais verdes do mercado. Veja a estatística presente na pesquisa (quanto mais baixa a nota, menos elementos químicos compõem o aparelho):

Entretanto, o iPhone 5 ainda apresenta níveis altos de mercúrio e de cloro, elementos que podem causar sérios danos para a saúde humana quando descartados de modo inadequado. Também contém traços de bromo, que em pesquisas recentes foi relacionado ao câncer de tireoide e doenças pulmonares. Atualmente, devido ao uso de tantos componentes químicos, não é possível afirmar que exista aparelho de telefonia celular sustentável ou isento de elementos tóxicos.

Mesmo com esta constatação, o novo iPhone é muito melhor do que os modelos anteriores (novamente com exceção feita ao modelo 4 S) no aspecto de quantidade de componentes poluentes e perigosos. Segundo a iFixit, o primeiro modelo lançado no mercado tinha 1020 vezes mais bromo e 97 vezes mais mercúrio do que o atual. Wiens ressalta que mais importante do que as quantidades desses elementos no aparelho, é o consumidor evitar descartar telefones que poderiam ser consertados (veja mais no vídeo abaixo). É preciso consumir o menor número possível de celulares para preservar os recursos naturais.

A Apple, fabricante do iPhone, já chegou a ser considerada pelo Greenpeace, em 2011, como a empresa menos verde do mercado americano. No entanto, a partir desse momento, começou a se atentar para a questão, subindo consideravelmente nos rankings de sustentabilidade.

Se o aparelho já estiver muito antigo ou com defeito, entre na seção Postos de Reciclagem, da eCycle, para achar o destino mais ambientalmente correto.

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