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Material ainda não é lucrativo para cooperativas e não há compradores para recicladoras

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O plástico metalizado dos salgadinhos, o tal de BOPP, tem controvérsias quando o assunto é reciclagem. A prefeitura da cidade de São Paulo diz que o material não é considerado reciclável e que, por isso, as cooperativas ligadas à instituição não fazem o recolhimento. No entanto, estudos no exterior apontam que o material é 100% reciclável.

Para jogar uma luz na questão, o eCycle entrou em contato com algumas cooperativas e recicladoras paulistanas cadastradas na sessão Postos de Reciclagem. No entanto, a resposta foi a mesma em todos locais.

De acordo com cooperados da Cooperação, localizada na Vila Leopoldina, pacotes de biscoito e salgadinho chegaram a ser coletados há pouco tempo, mas o reciclador que fez a encomenda não procurou o material para comprá-lo, como combinado. Atualmente, o material é coletado de forma não sistematizada, caso exista algum comprador eventual.

Na cooperativa Brasil Coleta, localizada no bairro do Sacomã, a resposta é parecida. Esse tipo de plástico não é valorizado pelos compradores, portanto, os cooperados não perdem tempo coletando-o. Quando algum carregamento contando BOPP é despejado para a triagem ser realizada no local, o que ocorre é simplesmente a destinação no lixo comum.

 

BOPP

Recicladoras

A conversa, infelizmente, não muda muito na recicladora Beca, localizada no bairro do Belenzinho. A empresa não trabalha com esse tipo de material porque há poucas empresas que o utilizam a fim de constituírem novo produto.

Em São Paulo, existem apenas duas empresas recicladoras de PP que também reciclam BOPP. Tais companhias reciclam apenas BOPP de origem industrial, e informaram que não trabalham com BOPP pós-consumo devido aos problemas de lavagem e separação do material.

De acordo com Centro de Tecnologia de Embalagem e Instituto de Tecnologia de Embalagens para Alimentos (CETEA-Ital), as embalagens de BOPP só não são mais recicladas por falta de informação e coleta seletiva do material. Aldo Mortara, gerente corporativo de tecnologia da Vitopel, menciona que “um grande volume de embalagens pós-consumo direcionado para coleta e reciclagem é descartado por excesso de contaminação e misturado com outros materiais. Em suma, o processo requer iniciativas concretas dos produtores, educação e atitude do usuário, e um sistema de coleta disponível”, segundo entrevista ao site Arca Universal.


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