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A função do brilho ainda não foi descoberta, mas pode ter a ver com atração de parceiros

Imagem: Santiago Ron/Flickr

É brasileiro e do Pantanal o primeiro anfíbio fluorescente do mundo. A descoberta, publicada em 13 de março pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, de que a perereca Hypsiboas punctatus apresenta coloração fluorescente, à noite, abre uma perspectiva emocionante na fisiologia e ecologia visual da rã e no papel da fluorescência em ambientes terrestres.

Donas de uma diversidade de cores, brilhos, e diferentes cantos, não se sabia, até a publicação dessa descrição, da capacidade dos anfíbios de possuir fluorescência, que nos seres vivos terrestres só apareciam, até o momento, em insetos.

A descoberta, feita por pesquisadores argentinos e brasileiros, aconteceu por acaso. O biólogo argentino Carlos Taboada queria saber o porquê da pigmentação vermelha e verde nessa espécie. Após analisar a H. punctatus com uma luz ultravioleta, descobriu-se que em condições onde há pouca luz, a espécie emite um brilho verde muito forte. Na natureza, as pererecas absorvem a luz da Lua.

Os pesquisadores ainda não sabem informar qual a função ecológica desse brilho, mas acreditam que as emissões fluorescentes façam parte da comunicação visual desses anfíbios a fim de atrair futuros parceiros. Acesse o artigo.


Fonte: O Eco

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