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Arborização ligando três subprefeituras da capital ganhou projeto da Esalq-USP

As árvores estão praticamente em extinção nos grandes centros urbanos, como São Paulo. Áreas arborizadas acabam sendo mais valorizadas não apenas pela melhoria da qualidade do ar que proporcionam, mas também por amenizarem inundações, diminuírem a incidência das ilhas de calor (fenômeno que aumenta a temperatura na área mais urbanizada da cidade), além de tornarem o ambiente visualmente mais agradável. Para tentar expandir tais benefícios na capital paulista, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, de Piracicaba, desenvolveu um projeto para criar corredores de verdes ligando as subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros, na cidade de São Paulo.

Os tais corredores são áreas que apresentam árvores dispostas linearmente, ou seja, uma após a outra, e que se ligam a parques e praças. Segundo a gestora ambiental, Juliana Amorim da Costa, autora da dissertação “Uso de imagens de alta resolução para definição de corredores verdes na cidade de São Paulo”, os corredores têm funções ecológicas, estéticas e culturais.

Por meio de verificação da imagem de satélites das regiões das três subprefeituras nos anos de 2002, 2004, 2008 e de visitas a campo, a pesquisa relacionou as variáveis que influenciam na presença do verde em tais áreas. “Com intenção de indicar áreas a serem arborizadas, observamos declividade, pontos de alagamento e quantidade de cobertura arbórea e aplicamos um índice de vegetação para diferenciar áreas vegetadas de não vegetadas”, afirmou a pesquisadora.

Ao término do trabalho, chegou-se à conclusão de que nas três subprefeituras em questão é necessário que haja maior arborização. Juliana também elaborou uma proposta de corredores verdes. “A proposta teve como objetivo conectar parques, praças e outras áreas arborizadas, e com o uso das informações coletadas esse objetivo foi atingido”, concluiu. A proposta está na figura do início da página.

Com informações da Agência USP.


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