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Dados sobre biomas, áreas protegidas, espécies ameaçadas e nativas utilizadas na medicina e na culinária poderão serão acessados por toda a sociedade

Imagem editada e redimensionada de Gwen Weustink, está disponível no Unsplash

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a ONU Meio Ambiente e a Rede Nacional de Pesquisa lançam na terça-feira (27), em Brasília (DF), o Atlas do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira.

O SiBBr, como é chamado, é o banco de dados de referência do governo brasileiro sobre a biodiversidade nacional e atualmente apresenta informações de 160 mil espécies, com um número total de registros de ocorrência de cerca de 15 milhões.

Além de todos estes dados, que poderão ser acessados de forma livre pela sociedade, a plataforma também disponibiliza informações sobre biomas, áreas protegidas no Brasil, coleções brasileiras, espécies ameaçadas, espécies nativas utilizadas na medicina ou na culinária e seu valor nutricional.

A base de dados do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira existe desde 2014 e passou por uma customização. A nova plataforma, baseada na infraestrutura da Plataforma ALA – Atlas o Living Australia, é mais funcional, facilita a indexação, integração e visualização dos dados e informações sobre a biodiversidade e favorece o compartilhamento de informações entre o Brasil e outros países.

Com o SiBBr, o país integra o maior esforço global para conhecer melhor a biodiversidade do planeta e disponibilizar gratuitamente as informações existentes. O Sistema também atua como o “nó brasileiro” da Plataforma Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF), que é a maior iniciativa multilateral de acesso virtual às informações biológicas de aproximadamente 60 países. Desta forma, informações publicadas no país podem ser disponibilizadas para esta rede internacional, e vice-versa.

“O Brasil é um país megadiverso, com o maior estoque de biodiversidade do planeta. Nesta riqueza natural encontramos as soluções baseadas na natureza que contribuem para regulação climática, hídrica, fertilidade dos solos, segurança alimentar, medicamentos, cosméticos, bem como possibilitam inovações para o desenvolvimento econômico”, afirmou a representante da ONU Meio Ambiente, Denise Hamú.

“Dada esta grande riqueza da biodiversidade brasileira, e para conservar este ativo ambiental e utilizá-lo de forma sustentável, é preciso conhecer, registrar e divulgar as informações existentes”, declarou. “O Sistema Brasileiro de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira faz isso, ao reunir as informações da nossa biodiversidade e torná-las acessíveis, sem custos, aos tomadores de decisão, setor privado e sociedade em geral”.

Segundo o secretário de Políticas para Formação e Áreas Estratégicas, Marcelo Morales, o SIBBr torna-se uma ferramenta essencial nas pesquisas acadêmicas e na gestão ambiental ao disponibilizar um amplo conjunto de dados das espécies brasileiras e possibilitar cruzamentos diversos com estudos espacializados.


Fonte: ONU Brasil

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