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Constatação do Serviço de Mudança Climática Copernicus aponta que o gelo do Mar da Antártida foi o segundo mais baixo da história; previsão é feita a pedido da Comissão Europeia; onda de calor foi vista na América do Sul incluindo Argentina e Brasil

Por Nações Unidas News | Boletins sobre o clima revelam uma tendência de aquecimento global com o segundo março mais quente da história. De acordo com o Serviço de Mudança Climática Copernicus, C3S, a onda de calor ocorreu também no Mar da Antártida com o nível de gelo marinho sendo o mais baixo desde o início dos registros.

Estações meteorológicas

A emissão mensal dos boletins sobre o clima reporta mudanças observadas na temperatura do ar da superfície global, cobertura do gelo marinho e nas variáveis hidrológicas.

As descobertas são resultado de análises produzidas por computador que usam bilhões de medições de satélites, navios, aeronaves e estações meteorológicas em todo o mundo.

Degelo aumenta com mudança do clima

Unsplash/Annie Spratt

A Organização Meteorológica Mundial, OMM, utiliza as informações do Serviço Copernicus, que reúne uma das seis maiores bases de dados do mundo, para compilar seus próprios relatórios sobre o Estado do Clima Global.

Em 21 de abril, a OMM pretende divulgar o relatório de 2022.

A Agência da ONU ressalta alguns pontos da temperatura neste mês de março e até esta parte do ano com os níveis acima da média sobre o centro e sul da Europa, e abaixo da média para a maior parte do norte da Europa.

Argentina e Austrália

O mês foi muito mais quente do que a média em uma vasta faixa de terra que cobre o norte da África, sudoeste da Rússia e a maior parte da Ásia, onde muitos novos recordes de altas temperaturas para março foram estabelecidos.

As temperaturas também ficam bem acima da média em todo o nordeste da América do Norte, na Argentina e países vizinhos, e em grande parte da Austrália e da costa da Antártida.

Por outro lado, fez muito mais frio do que em outras partes do oeste e do centro da América do Norte.

A OMM observa que no mês passado, os destaques para o gelo marinho foram:

A extensão do gelo marinho foi a segunda mais baixa para março nos dados recolhidos por satélite. A taxa foi de 28% abaixo da média seguindo um recorde de baixa extensão em fevereiro.

Relatório também aponta mudanças no Brasil

© CIAT/Neil Palmer

A concentrações do gelo ficaram muito mais abaixo da média em todos os setores do Oceano Antártico. Já a extensão do gelo marinho do Ártico bateu 4% abaixo da média se posicionando em quarto lugar no registro de dados de satélite, mas também perto das três extensões mais baixas.

Inundações e incêndios florestais

As variantes hidrológicas em março deste ano apontam que o mês foi o mais úmido que a média em uma faixa de oeste a nordeste em todo o norte da Europa e sobre a Turquia.

As regiões com condições mais quentes que o normal durante março de 2023 incluíram a maior parte da Península Ibérica, onde as condições do clima favorecem os incêndios florestais, o Arco Alpino, partes da Europa Central, os Bálcãs orientais e a costa noroeste do Mar Cáspio. 

Além da Europa, em março de 2023 o tempo ficou mais úmido do que a média em partes dos Estados, várias regiões da Ásia, Chifre da África, Nova Zelândia, norte da Austrália, parte do sul da África e no Brasil. Em muitas regiões, a precipitação intensa levou a inundações.

Já na Argentina, o clima foi mais seco que a média para março, com registros de seca também no sul da Austrália, sudoeste da África e partes da Ásia. Em muitos casos, essas condições foram relacionadas a temperaturas mais quentes que a média.

Este texto foi originalmente publicado pela Nações Unidas News de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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