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Temas como a origem da força na família Skywalker da série Star Wars e a definição da cor dos pelos dos gatos podem explicar como funcionam os genes

Ilustração: Divulgação

Quem aprendeu conceitos básicos de genética no ensino básico sabe como é fascinante entender por meio de esquemas visuais como se dá a transmissão de características hereditárias entre os seres vivos, representadas por letras maiúsculas. Mas essa área de estudos da biologia é bem ampla e envolve também doenças relacionadas aos genes, nem sempre fáceis de entender.

Sabendo disso, o Genoma USP, nome virtual do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL), do Instituto de Biociências (IB) da USP, tem auxiliado na compreensão do tema através de várias postagens em redes sociais. Com a ajuda de recursos visuais e linguagem acessível e descontraída, as mensagens abordam desde como a genética está inserida no dia a dia da população, em processos como nos diferentes propósitos da aplicação dos testes de DNA, até os complexos estudos produzidos pela comunidade científica, principalmente os que são feitos pelo próprio grupo, em casos como as pesquisas sobre o zika vírus.

O grupo especializado em genética faz parte de um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (Fapesp), tendo três áreas de atuação, pesquisa, inovação e difusão – o Genoma USP se enquadra neste último. De acordo com Andréa Grieco, comunicadora de ciência e social media do grupo, “um objetivo específico da difusão é que o conhecimento científico seja difundido para a população de forma que alcance muitas pessoas. As redes sociais permitem que a gente atinja esse objetivo. Acreditamos que os conteúdos devam estar em uma linguagem que seja acessível para o público e que eles também tenham alguma atratividade visual”.

Produções multiplataformas

Um destaque do Genoma USP é a assimilação das multiplataformas para a difusão do conhecimento com produções que abordam a genética tanto em vídeo quanto em materiais visuais. O formato audiovisual foi um dos primeiros a serem produzidos, através de entrevistas com pesquisadores do próprio centro e também com professores do Instituto de Biociências. “A gente produz vídeos de divulgação do conhecimento científico, em especial sobre genética e atividades do centro, seja conhecimentos da área, seja pesquisas e inovações que estão acontecendo a todo momento dentro do CEGH-CEL”, explica Andréa.

Com o auxílio dessas produções, o centro traz também questões aplicadas da genética e da ciência no cotidiano, aproximando o conhecimento ao dia a dia das pessoas. No tema abaixo, por exemplo, é explicada a relação entre a coloração laranja e preta e o sexo dos gatos.

Outra abordagem do Genoma USP é explicar pesquisas científicas de maneira acessível. Uma das publicações foi a respeito de um estudo que mostrou que, após a aplicação do zika vírus, um tumor cerebral em estado avançado foi reduzido em um cão, algo promissor nos estudos contra o câncer. Como o tratamento é fundamentado em conceitos biológicos, a publicação permitiu que a população pudesse compreender.

Um dos principais desafios é “ter uma linguagem acessível para o público e precisão da informação”, de acordo com Eliana Dessen, coordenadora de educação e difusão do CEGH-CEL e professora aposentada do IB-USP. Para isso, o Genoma USP conta com a colaboração de ao menos quatro pessoas. Além da produção dos materiais a serem compartilhados, os colaboradores revisam os materiais e tiram dúvidas dos seguidores nas redes sociais.

Recentemente, as produções visuais do centro começaram a incluir elementos do universo pop. “A gente tem visto que uso de elementos da cultura pop traz muita atenção e é capaz de engajar bastante a audiência. A primeira vez que a gente usou foi em um post do Star Wars”, conta Andréa.

Tanto para Eliana quanto para Andréa, o objetivo de difusão tem sido alcançado e ambas destacam o poder das redes sociais para alcançar diretamente o público. Além disso, a comunicadora Andréa Grieco enfatiza o retorno que o grupo tem. Segundo ela, além dos compartilhamentos e comentários, diversos professores enviam mensagens mostrando que utilizaram os materiais produzidos pelo Genoma USP para poderem ensinar estudantes de diversas faixas etárias.

Para conferir o trabalho do grupo, acompanhe as redes sociais: www.facebook.com/genomaUSP, www.instagram.com/genoma.usp e www.youtube.com/user/ceghusp.



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