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Time de cientistas usam lasers para recriar diamantes de plástico PET

Um time de pesquisadores do SLAC National Accelerator Laboratory recriou a chuva de diamantes de Urano e Netuno com ajuda de garrafas de plástico e lasers

Embora sua preciosidade na Terra, os diamantes especiais são apenas pedras formadas a partir de temperaturas extremas e uma pressão milhões de vezes maior do que a da Terra, que possibilitam a separação de hidrocarbonetos e a compressão de carbono. Contudo, cientistas do laboratório localizado na Califórnia conseguiram imitar esse processo com ajuda de um laser de alta potência e tereftalato de polietileno, o mesmo material composto de hidrocarbonetos usado na confecção de garrafas PET. 

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O fenômeno espacial ainda não foi detectado. Porém, um estudo de 2017 comprovou sua possibilidade recriando-o com o laser de raio X mais potente do mundo, chamado Linac Coherent Light Source (LCLS) e materiais de hidrocarboneto. Porém, embora a comprovação da possibilidade do fenômeno, os materiais usados não foram capazes de simular os elementos presentes nos planetas com precisão.

Portanto, o estudo sofreu atualizações em 2022 com o uso de plástico PET. A mudança de materiais possibilitou a detecção de densidades de diamante de até 3,87 gramas por centímetro cúbico.

Isso se dá aos níveis de oxigênio presentes no material, que aceleraram o processo de separação de carbono do hidrogênio e estimularam a formação de nanodiamantes. 

O estudo também possibilitou um novo entendimento sobre os planetas, uma vez que encontrou evidências da formação de “água supersônica”, criada a partir da quebra das moléculas de água resultantes de altas temperaturas e pressão. 

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A formação de diamantes a partir de um material simples e abundante na Terra também pode oferecer um novo destino ao plástico. De acordo com o portal The Guardian, que publicou as descobertas na última sexta-feira (2), essa tecnologia pode limitar o desperdício de plástico, uma vez que esses nanodiamantes reciclados possuem diversos usos na atualidade, incluindo na medicina. 

A poluição plástica é um grande problema da atualidade, que acaba sendo agravado pela superprodução do material e seu tempo de decomposição — que pode levar até 450 anos. Por isso, novos métodos de reciclagem de plástico podem diminuir o seu desperdício e, consequentemente, seu impacto ambiental. 


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